sábado, 23 de março de 2019

Não escolha o dia, abrace! Baseado num texto de J.J. Camargo

Uma leitura comovente. Não deveria ser assim, ser pai do próprio pai, as constelações nem concordam com isso, ajudar é a palavra correta, apenas isso, ajudar. Não podemos ter medo em relação a isso, devemos sobrepor os nossos sentimentos, mas uma hora é certa, a nossa hora vai chegar, precisamos ter consciência sobre o que estamos vivendo hoje para o futuro, mas quem é que tem? Enquanto pai, eu já disse ao meu filho, eu aproveitei muito aquela fase, abracei e beijei muito, eu vivi cada momento e cada instante, desde o início, apenas torço para que ele faça o mesmo com o filho dele, eu deveria fazer mais isso com os outros, num mundo de desconfiados, onde eu me insiro, ainda com medo do apego e depois do desapego, tudo é suscetível em relação as emoções mais sinceras. Eu certamente não poderei ter isso, todo aquele amor que eu repassei a uma criança, porque não é esse o sentido da vida, e com certeza, não me lembrarei mais e nem sentirei que ele possa estar ali, mesmo estando ao meu lado junto comigo, é o que determina o sentimento da vida de uma pessoa que evoluiu.

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