domingo, 17 de março de 2019

O leilão dos aeroportos

"Entenda o leilão dos aeroportos e tire suas conclusões antes de aplaudir.

Outorga:
As regras do edital preveem a adoção do chamado risco compartilhado entre o governo e as concessionárias vencedoras do leilão. Por esse dispositivo, o pagamento do valor da outorga, de R$ 2,1 bilhões, vai depender da receita bruta da futura concessionária. O edital fixou que essa outorga variável, a ser paga ao longo do período de concessão, será calculada em cima da receita bruta da futura concessionária, sendo o percentual de 8,2% para o bloco Nordeste; 8,8% para o bloco Sudeste; e 0,2% para o Centro-Oeste.
Inicialmente, o novo concessionário não pagará nada pelo período de cinco anos. Após esse período, têm início os pagamentos do percentual da receita até o final do contrato.

E ainda podem pedir empréstimo ao BNDES para fazer os investimentos.

Detalhe: a AENA, que ficou com o bloco do Nordeste, é uma empresa estatal espanhola. Ou seja, é bom para eles, não para nós."
Dizer o quê?
"Resumindo, o governo brasileiro gastou 8,2 bilhões com a reforma de 11 aeroportos para copa de 2014. Ontem  vendeu 12 aeroportos por 1,2 bilhões. Tem que ser muito burro para conemorar um negócio desses."

Nelsonpoa: o sítio aeroportuário é muito grande, e os contratos que sustentam esses aeroportos são baseados em plano diretores ultrapassados e falta de investimentos. A receita não chega nunca para investimentos, vai para  outros lugares, sem falar que é um lugar com grande capacidade de troca de favores e corrupção. A venda é necessária pela incompetência do governo em gerir uma área que exige especialização e conhecimento militar. É uma grande decepção a entrega  de um patrimônio e a desistência por  gerir uma receita inesgotável  por um órgão da capacidade da Infraero.

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