sexta-feira, 15 de março de 2019

Grenal por laranjas

Assisti uma vez o grenal que para mim o foi o inesquecível, era um Grenal por Laranjas, no Beira-rio, aquele tempo do Figueroa, o Grêmio ganhou por 3 X 1, uma noite de chuva, para o tricolor que não ganhava nada, aquele resultado foi como um título que o Grêmio perdeu naquele ano, para variar, como em tantos anos daquela época. O Grenal 418 não vale nada, senão quem vai disputar a final no seu estádio, penso que o Inter não queira arriscar as poucas peças que tem de reposição em relação ao rival, que está podendo repor em qualquer posição e está num clima de que se machucar tem dois ou três para botar no lugar, essa é a questão. Deveria valer alguma taça para dar mais entusiasmo, 100 anos do gauchão que é outro campeonato que é um perigo aos craques com aqueles pernas de pau do interior, que jogam uma copa do mundo, na maioria das vezes, uma vez por ano.
A questão desse texto é o tipo de pensamento em relação aos Laranjas, que se valem das eleições, para locupletar o partido e oferecer valores incompletos e por uma negociação que seria estranha. Isso é uma prática que vem de muito tempo na questão profissional, lembro que uma vez, numa empresa que eu trabalhava, o chefe iria se afastar para um curso, mas ele não podia dar para uma mulher naquela época, porque ela era estagiária, por assim, dizer, teria que trazer alguém de um outro setor da empresa, para assumir o lugar dele, com apoio dela, era uma barra essa situação. Então certo dia ele chegou e fez a proposta, de dar a metade do valor daquela substituição para ela, e eu disse que iria pensar. Sei que não rolou, porque a mulher era um pentelho inflamado, e foi a pior coisa que poderia ter acontecido, não rolou, eu não dei porque ela tinha um temperamento muito ruim e ficou em confronto o tempo inteiro, hoje pensando melhor eu devia ter dado um agrado para ela, para dizer um obrigado mesmo naquela situação. Entendo quem fez dessa questão uma forma de tornar o dinheiro lavado com um objetivo acima de tudo, do Partido. Só que a prática acabou ganhando contornos maiores e quando falamos em dinheiro tudo pode acontecer, e dependendo com que você negocia isso não acaba bem, quem se sentiu lesado acaba botando a boca no trombone e estragando tudo, o dinheiro acaba indo mesmo é para uma minoria, que acaba dividindo em menos pessoas. A política é que precisa mudar, seria como acabar com o dinheiro e só poder usar cartão, acabaria com o empresa de muitas pessoas, mas tiraria a possibilidade de assaltos e ameaças que os ladrões ainda acabam oferendo. Como o mundo digital está chegando, ao andar na rua, logo saberemos quem está na rua ao nosso lado, a criminalização deverá se aprofundar na sua dinâmica de assaltar e matar por essa prática que ficará obsoleta.

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