Câmara vota projeto que corta gratificações e avanços salariais de servidores

Tudo tem um preço. Parcelamento de salários, não reposição do salário previsto em lei, não pagamento das progressões, alteração do plano de carreira quando o edital do concurso previa um plano de carreira para inserção no serviço público, sem FGTS. O próprio TJ já reconheceu no estado o dano moral em relação ao parcelamento de salários, não será diferente no município, conta que será muito maior que a economia prevista de 16 milhões, sabendo que só em publicidade o município gasta o dobro. Certamente os funcionários prejudicados recorrerão à justiça, e a conta vai chegar, quando esse prefeito e os vereadores não estarão mais aqui para ver o reembolso aos funcionários por medidas de impacto que ainda vão sangrar a receita do município. Todos gestores anteriores enfrentaram as crises com cortes e tiveram superavits em sus contas. O município nunca viu tantas aposentadorias precoces, prevendo que a continuidade não valeria mais a pena, pois era o que ainda mantinha o servidor trabalhando para que a carreira valesse a pena. Porto Alegre chora no seu aniversário e a população ainda vai fazer valer o seu voto, com orgulho e decepção quando as eleições se aproximarem novamente.