terça-feira, 19 de março de 2019

"A regra é não fazer concurso neste ano", afirma secretário da equipe de Guedes


Eu conheço bem a empresa pública, e conheço melhor ainda a privada. Já trabalhei em todo tipo de empresa, e já conheci as pessoas que trabalharam nessas empresas, falcatrua tem em todo lugar. Uma vez trabalhando numa financeira à noite, nós tínhamos um colega que tinha um apelido vulgar, e o chefe nos chamou para trabalhar no sábado, o serviço estava atrasado, ele ainda estava assumindo um setor que mal ele conhecia direito, era feito por lotes. Certo sábado pela manhã eu vi o pilantra chegar, assinar 4 lotes que já estavam prontos e colocar na mesa do chefe. Quando cheguei para trabalhar na segunda o chefe veio direto a mim perguntar porque não havia vindo trabalhar no sábado e eu disse que tinha vindo trabalhado 4 horas diretas e colocado o meu lote no lugar de sempre e não na mesa dele que não era o comum, ele saiu correndo para buscar os lotes que já havia mandado embora.
Certa vez eu trabalhei numa empresa que o funcionário se chamava Amoretto, e aí um dia perguntei o porque daquele nome, ele disse que ele era conhecido assim porque apostava sempre naquele cavalo, na época que perdeu todas as suas economias no turfe. Mas falando no Amoretto, ele tinha um salário de Nível superior, conseguido por um outro colega que percebera que ele tinha direito, só que ele não fazia nada no trabalho, era um perturbado, só conseguia pensar nas estagiárias, não conseguia dar um parecer e escrever num processo, às vezes não vinha trabalhar e às vezes atendia as mulher no setor mesmo, ocupava o banheiro pela manhã porque não tinha tempo de fazer a barba em casa e coisas desse tipo.
Logo, podemos perceber que tudo é uma questão gerencial, parasitas vão ter das mais diversas formas, depende de como você trabalha essa questão, Amoretto ninguém conseguia que ele fizesse alguma coisa, nem mesmo tomar qualquer atitude senão a de tirar uma licença médica e se afastar o tempo necessário e suficiente para voltar não fazer nada, cooptados por alguns colegas de trabalho.
O que me intriga na questão pública é a terceirização, já que o Estado não se obriga mais a administrar e fazer um ciclo de funcionários, por vários motivos que sejam, o da greve, por exemplo,  até o valor que se paga por uma terceirização em razão de quando o pessoal é administrado pelo próprio órgão público, essa equação par mim nunca fechou. O Estado não tem mais a dívida com o funcionalismo, mas por consequência jogo o Estado e os entes numa profunda crise que não tem mais como pagar nem a dívida e nem os funcionários, anda culpando os mesmos pela incompetência em adotar modelos de gestão que não estavam preparados para serem administrados por quem não tem a menor possibilidade e capacidade de visualizar ativos futuros, essa é a grande verdade que está por trás de toda falta de recursos e dívida dos estados e ainda por cima se obrigando a retirar benefícios que até hoje atraiam pessoas que não se adaptavam a iniciativa privada, sabiam que não tinham o direito ao FGTS, mas que teriam a aposentadoria integral no momento que botasse o pijama, vestimenta hoje que sabe que trazia mais malefícios do que benefícios.

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