Nada é banal (com um sopro de poesia) - baseado num texto de Lya Luft

O que é isso escritora? Um mar de figuras de linguagem em que um humilde leitor precisa ler quatro ou cinco vezes para entender a essência das angústias, desejos ou introspecções de todos nós, que sabe-se lá de fato o quanto de importantes são na vida de cada pessoa. Por isso que minha mãe tinha essa fragilidade nesses momentos de leitura em que eu não dava a devida importância, ela era uma matriarca e como tal, se fazia de forte para mostrar o seu lado mais sensível e vulnerável por assim dizer e fazia questão de citar de quem ela gostava. E não era para menos, ela entendia palavra por palavra, a compreensão dos sentimentos, a doçura do que lhe cometia em determinados momentos da sua vida, para que depois pudesse voltar forte e mais determinada a continuar ela mesma. sem medos. Então, assim como minha mãe, essa criação literária é de se admirar e reverenciar, de que vale a pena esperar pelo melhor que sempre estar por vir e nos surpreender.