quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Família de arquiteta morta em Londres pede doação de 10 mil libras para trazer corpo

"Site de crowdfunding havia arrecadado 93% do valor necessário no começo da noite desta terça-feira Aos 18 anos, Karla deixou São Valentim, interior de Bento, para estudar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre. Formada em Arquitetura em 2008, mudou-se para a Itália no ano seguinte, onde concluiu uma especialização. Pouco depois, fixou residência em Londres. Atualmente, Karla trabalhava numa empresa de arquitetura e design. Segundo o site de notícias East London Advertiser, a avenida onde Karla foi atropelada tem registrado acidentes graves envolvendo ciclistas nos últimos três anos. Além dela, outros dois ciclistas morreram naquela área. A arquiteta havia comprado passagens e viajaria da Europa para o Brasil em abril na companhia de Rochele. As duas visitariam os pais, Carlos e Rosana Roman, que residem em São Valentim." Nelsonpoa: Tenho um filho que esteve em Londres, não sei ao certo o que ele passou lá, mas parece que teve mudança no meio da neve, problemas com o trabalho clandestino e com o tipo de trabalho que realizava, que era muito ruim e com pessoas querendo tirar o máximo desse pessoal que está lá por um acaso e precisando trabalhar e ganhar algum troco, com dignidade é claro. Sei que ele também trabalhou em churrascaria e que também teve histórias de arrepiar com gente desmaiando e talicoisa, eu mesmo não poderia descrever a cena. Não sei como dormia e nem sei como ele acordava, só sei que ele se aventurou a sair do Brasil a se meter durante um ano ou mais numa terra estranha onde se come muito mal, é verdade, eu passei uma semana lá e vi que aquilo lá nem para turista serve, quem quiser passar lá uma semana, já tenha a passagem marcada para Paris, porque lá sim é outra coisa. Não é o caso aqui, de se falar de Paris, mas sim de se falar dessa situação da Karla, já que meu filho, numa das tentativas de voltar para Londres, foi barrado e só conseguiu pegar as roupas dele e todas as compras que fez, note book, fotos, souvernis e tudo mais, depois de mais de um ano, apareceu lá em casa,tudo certo. Ele voltou com dez reais no bolso, e muita história para contar e falando o inglês fluentemente, se ele quiser, ele agora pode viver uma vida de rei em qualquer lugar, porque tem um carisma do que já viveu no auge dos seus 30 anos. Quanto a Karla, o que dizer? Que o mínimo que um país daqueles, que matou por engano outro brasileiro no metrô, era repatriar a menina, a realeza não sentiria falta dos inúmeros jantares e glamour que eles passam diariamente, enquanto outros sofrem por aqui. Não sei também porque o Itamaraty não se envolve nessa jornada, porque foi uma morte não convencional, ou seja, não estava transportando drogas, carregando roubos e fugindo de ex namorados loucos que existem por lá e que se vingam das mulheres...acho que não...algumas pessoas merecem voltar para casa, assim como meu filho, voltou sob todas aquelas condições em que passou viajando um mês na Europa, porque não deixaram mais ele entrar em Londres, porque certamente deve ter transgredido alguma lei severa daquele país quanto aos imigrantes, andou com uma mochila e uma bermuda como turista, dormindo com um olho aberto. Karla merece voltar com todos os méritos.

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