segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A poesia ameaçada - baseada num texto de J.J. Camargo

Eu sempre encontro na parada do ônibus, uma professora estadual, bem velhinha, que estufa o peito e diz que foi professora da Patrícia Poeta, e que temos muito professores que são como deuses para os alunos. E devemos partir dessa política, de que parte é do aluno, e parte, do professor, incentivar e principalmente provocar que o aluno saia do sua zona de conforto da internet, do smartphone e facebook e caia na vida real, que se exponha, que mostre a cara e que demonstre o seu valor perante aos que deixaram um legado tão importante quanto na literatura. O governador criou um espaço na Casa de Cultura Mário Quinta, para ler e ver um pouco desse nosso poeta que era um sujeito que dormia e acordava viajando na poesia e nas suas ideias e mostra quando e como ele viveu e em que condições escrevia um texto. Acho que nos tempos atuais temos muito mais condições de criar e apresentar trabalhos de qualidade que estão bem acima dos nossos escritores, porque quem vivia naquela época de antigamente, catando livros e procurando estatísticas e autores e obras, esses sim, eram heróis, porque não tinham ferramentas de busca tão precisas como as de hoje, onde num clicar você já sabe que é o diretor do filme e autor da obra, e pode provocar um debate junto ao dr. de impressionar qualquer transeunte que estiver passando ao lado da nossa sala. Eu entendo que nós queremos mesmo é sermos pegos de surpresas, de nos encantar com os talentos e com as capacidades criativas que possam nos conduzir a debates com conteúdo e que sejam reveladores para a construção de uma sociedade pensante com formação política, econômica e cultural, capaz de nos tirar desse marasmo de tão pouco entendimento sobre o que de fato e verdadeiramente interessa para evolução de pessoas que querem mostrar com seriedade a capacidade que pode demonstrar na hora das decisões importantes da nossa vida.

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