sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Exposição resgata a história da Cinemateca Capitólio

Os visitantes da Cinemateca Capitólio, localizada na rua Demétrio Ribeiro, 1085, contam agora com uma exposição permanente de fotografias, que documentam os diferentes momentos da sala de cinema. São cerca de 40 imagens, que incluem registros desde 1927, documentando as obras de construção do prédio, até as diferentes fases. A visitação é de terças-feiras a sextas-feiras, das 9h às 20h, e sábados e domingos, das 14h às 20h. Grupos interessados em visitar a exposição e também fazer um tour pelo prédio podem agendar pelo telefone 3289-7463. A Cinemateca Capitólio foi inaugurada em 1928 pelo empreendedor José Faillace e desde 2015 é um espaço de preservação e difusão da história do cinema gaúcho. A família de Faillace cedeu ao acervo da sala de cinema fotos antigas, que foram digitalizadas, restauradas e ampliadas pelo fotógrafo Guilherme Lund, também autor das novas fotografias que mostram as transformações do espaço após a restauração de 2015. Além das fotos, a exposição reúne em vitrines outros materiais como reportagens e a reprodução dos desenhos originais da fachada do prédio, assinados pelo arquiteto Domingos Rocco. Texto de: Josiele Rangel de Campos (estagiária) / Supervisão: Maristela Bairros Edição de: Jandira Davila Feijó Nelsonpoa: O primeiro filme que vi com 16 anos foi Telefones Brancos, ali mesmo no Capitólio, depois ele virou Premier e passava filmes pornôs, assisti ali também um filme que se chamava "A comilança", em que a cena era de um dos participantes morreu congelado, de tanto que comeu, e os vasos estouraram de tanto que foram usados. O ator era ninguém menos que Marcello Masotriani, uma produção italiana de 1973...Agora há pouco tempo atrás fui assistir uma produção de poetas aqui do RS, entre eles, Ricardo Mainieri, que num sarau poético, em que vários artistas degustavam a sua obra e a cinemateca que é um museu de filmes e acontecimentos. Foram investidos vários milhões naquele espaço, parecia que nunca iria ficar pronto, restaurar depende de muitas forças trabalhando para o mesmo fim, mas o depois ainda é manter o espaço funcionando diante das diversas dificuldades financeiras em relação a manutenção. Como eu não sou do ramos, não posso opinar sobre o único modelo que acredito nas parcerias públicos privadas é nesse casos, em que o que se investe ali tem um fim cultural inestimável, por maior que seja a capacidade de endividamento e desvios que possam ocorrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...