terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Estudo coordenado pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre sugere nova forma de tratar a hipertensão

A pesquisa, batizada de Prever e coordenada pelos professores da Faculdade de Medicina da UFRGS Sandra e Flávio Fuchs, mostrou que cuidar da pressão quando ela ainda está em valores como 12 por 8 e menor do que 14 por 9, a chamada de pré-hipertensão, reduz drasticamente o risco de desenvolver a hipertensão – quando a pressão arterial é maior ou igual a 14 por 9. O estudo também revelou a eficiência de dois diuréticos na luta contra o problema: a cloritalidona e a amilorida. Os medicamentos, quando combinados, apresentaram melhores resultados do que a losartana, oferecida atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Programa Farmácia Popular. Os diuréticos seriam, inclusive, mais baratos. O Prever foi dividido em dois estudos independentes, o Prever 1 – Prevenção e o Prever 2 – Tratamento. No primeiro, foram analisados pré-hipertensos, entre 30 e 70 anos, sem doenças cardiovasculares. Dos 18 mil avaliados inicialmente, cerca de 1,4 mil foram selecionados e aceitaram mudar o estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis. Depois de três meses, 730 ainda permaneciam pré-hipertensos. A partir daí, o grupo foi sorteado para tomar os diuréticos associados ou placebo. Após 18 meses, a turma que tomou a medicação conseguiu reduzir em quase 45% os valores da pressão arterial em relação aos que ingeriram placebo. Isso, segundo a professora Sandra Fuchs, traz evidências da importância de o tratamento contra a hipertensão começar já na fase pré-hipertensiva, com doses baixas de diuréticos. – O tratamento com diuréticos também diminuiu a massa do coração. Isso significa menor risco de doenças cardiovasculares – completou Sandra. Nas avaliações do Prever 2, foram selecionados 655 hipertensos, que também foram divididos em dois grupos – um recebeu a combinação de diuréticos, e outro, a losartana. Em consultas periódicas, a pressão arterial foi aferida e notou-se, ao final de uma ano e meio, que os pacientes tratados com diuréticos tiveram redução maior da pressão do que os que ingeriram a losartana. Este segundo grupo, inclusive, precisou aumentar as doses de anti-hipertensivo ao longo das consultas. Por Bruno Porciuncula Nelsonpoa: Dieta alimentar, caminhar de uma a duas horas por dia, não beber e não fumar. Rezar é importante, ter uma crença e fé. Independente disso tudo, o sexo é fundamental para se ter uma vida em plenas condições de saúde. Evitar o estresse é difícil, bem como outros problemas derivados disso, e se cuidar porque não está mole para ninguém. Converse agora com seu médico para verificar a sua posição no contexto atual. id Tubino:Isso está mais com cheiro de economia do Estado do que preocupação com tratamento clínico. O relato se baseia em quanto o Estado (União) economizaria ... uiz Carlos: Não concordo! Se chegou a conclusão que os diuréticos são mais eficazes que a losartana e, de quebra, ainda são mais baratos.Não está colocado que o fator principal é o econômico.Além do mais, o Hospital de Clínicas tem profissionais de reconhecida capacidade e se destaca no campo das pesquisas!

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