quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Carta à Lourenço

É raro falar sobre o blog, sobre o que determina a existência dele e como ele vai tomando forma, às vezes nem dá para revisar o conteúdo e me vejo obrigado a soltar, por um único motivo, não tenho como voltar nele, não mais naquele momento, é parte da característica dele. Um escritor deveria ter mais contato com as pessoas, porque o objetivo é de mostrar as pessoas que tudo, ou quase tudo, tem um, ou dois ou até três lados. Tem vezes que me emociono escrevendo, como no texto em que cito o encontro com Diogo Mainardi em Veneza, coisas que nos arrependemos e não temos para contar às pessoas o quanto representou o arrependimento após, um texto bem recente em que tinha por base um texto do David Coimbra e a relação do escritor com seu público. Tem tantas coisas e momentos que mereciam ser vividos novamente que nem sei explicar como é que acontecem, de vez em quando, raramente recebo alguma coisa dizendo que o blog foi importante naquele momento, porque assistiu, presenciou e se importou com o que de fato aconteceu. Eu também não sei explicar porque sou assim e porque me diversifiquei tanto e não me prendo a nada de uma forma específica, talvez a vida tenha me levado para esses lados de que quando cheguei ao fim de uma coisa, está na hora de iniciar de novo. Eu poderia ficar aqui, escrevendo horas sobre como funciona o blog e como penso as coisas de uma forma que gostaria que as pessoas de fato fosse melhores, assim como seu comentário, que nos permitem, de um forma pessoal, acreditar que vale a pena. Em homenagem a isso, escreverei um texto que se chama "A mudança" para que esse momento seja lembrado para sempre!

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