sábado, 31 de outubro de 2015

Querido Diário


Estava mais do que na hora dar notícias sobre os últimos acontecimentos.  Ando preocupado com o anúncio de aluga-se no meu antigo prédio, acabei ligando para lá e me informando que a professora se aposentou, ou seja, depois que o marido faleceu, acabou por não ter mais que continuar com aquele trabalho, o objetivo tinha chegado ao fim, ela era muito querida e ele talvez um conservador, por isso o motivo agora, de terminar com aquela atividade. Talvez ela dessa aquelas aulas particulares para não manterem sempre naquela vida de casado a monotonia, isso também não mexe em nada comigo, mas sim o apartamento ter ficado para alugar e a faixa dependurada para avenida como se quisesse me dizer alguma coisa, como quando eu estava procurando o apartamento para alugar. Comentei o caso apenas com o amigo que achava que eu deveria investigar e ir lá saber ao certo o que estava acontecendo, mas isso eu nunca faria, só sei que além da questão da assinatura, apareceu mais essa situação de que tem alguma coisa que está acontecendo finalmente, talvez eles queiram estar enterrando alguma alma penada, mas as cartas ainda continuam chegando nas minhas mãos, isso ainda quer dizer que eu tenho passado, e com isso acabei indo investigar a história do contra-cheque também e talvez a assinatura da net, que talvez não estivesse no meu nome, não me lembro disso, só sei apenas que agora não está, e que a assinatura foi desativada e agora eu não sei como eles estão lidando com isso porque eu renovei e acabei mandando entregar lá mesmo. As peças do tabuleiro se mexem, mas vai ter hora que alguma coisa vai acontecer, imagino que seja muito doloroso ter que falar ou até mesmo conversar com quem o passado, apenas passou e não representou mais nada e foi apagado.  Acabei indo de volta ao passado para investigar se eu poderia não ter cometido uma injustiça quando o banco me negou qualquer alternativa de resolver a situação dos cartões através do consignado, e mesmo com margem eu não pude fazer nada, pois os empréstimos já haviam atingido os 30% máximo de que se poderia oferecer. Fui até setembro e pesquisei que a margem era de suficiente em relação ao salário, ainda havia uma possiblidade de uso em torno de R$500,00, com algo que se poderia pagar todas as dívidas e ainda sobrar um bom bocado. Logo, eu não havia me enganado, eu havia errado em ter deixado a minha conta nas mãos de uma pessoa que achava que eu estava delapidando o patrimônio e querendo manobrar a minha situação financeira. Apesar do imbróglio não ter chegado a ser resolvido,  ela acabou fazendo uso do próprio dinheiro para tentar resolver a situação e mesmo depois que a situação estivesse resolvida e ela começasse a ter o controle de novo, ela tinha tomado a atitude de não querer mais passar por aquela situação, nem a juíza aceitou reverter o caso quando pode, deveria inclusive ter sido processada por não entender o que estava acontecendo e o que ia acontecer logo em seguida, que o pior ainda estava por vir por causa dela, decorrente de uma decisão que ainda poderia ser revertida, parecia que a raiva e a ira haviam atingindo limites estratosféricos  e que o inferno havia tomado conta da sua alma e de lá só conseguiria sair se conseguisse um tipo de justiça que não caberia mais na sua própria alma, e ainda ter que conviver com o motivo da sua infelicidade todos os dias na sua própria casa. Quem aguenta uma coisa dessas?

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