No começo deste ano, uma menina de
Porto Alegre subiu no telhado de sua casa e ameaçou atirar-se lá do alto. Ela
tinha oito anos.
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Às vezes são os pais que precisam de
ajuda. Eles também têm uma história que não é nada fácil lidar. Lembro-me de um
episódio que ocorreu na minha infância, sobre usar o troco do dinheiro para
comprar chicle, há muitos anos, e me tirarem ele dá boca à força, por não ter
pedido, ou de abrir uma correspondência de uma conta de uma loja que estava
vencida, e apanhar nos dedos por ler uma carta que não era minha. Hoje em dia,
já seriam motivos mais que suficientes para se atirar do décimo andar. Os
tempos são outros e agora a questão é da preservação de uma personalidade forte
para os nossos filhos baseada em caráter, valores e conceitos. De entender
porque os nossos pais agiam daquela maneira, e corrigir os erros de forma que não
aconteça o mesmo com os nossos filhos, de eles entenderem qual é a parte deles
e o que se espera deles, com personalidade própria e definida por eles mesmos,
do que eles querem para si nos seus futuros. De eles estarem preparados para
superarem os momentos de crise e aprenderem com eles, de que eles e os filhos
deles são os que podem virar o jogo, que estamos perdendo de goleada
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