sábado, 10 de outubro de 2015

A novela desse relacionamento parte XVI

Pois pasmem, já vai durar três anos, não sei realmente definir essa novela, acho até que não terá mais fim, me lembro sim do início de tudo que parecia até uma brincadeira, seria quase igual a namorar a mãe da gente.
É fácil lembrar a data, dia de N.S. Aparecida.
Só sei dizer que depois que quebrou a cama numa tentativa de manter uma atividade sexual, tudo melhorou em 30%.
Comprei uma cama nova e um colchão, ficaram altos, mas a estréia foi com calcinha e sutiã novos, lindo o conjunto, imponentes.  Sei que isso pode ser uma fase, e não sei mais como funciona isso com os casais normais, de estabelecer rotinas e delas ficarem dependentes, eu não tenho rotina nesse sentido, sou sempre pego de surpresa, porque alguma coisa sempre pode acontecer de diferente, como a cama que quebrou no meio da intimidade.
Não podemos dizer que a fase crítica passou porque não passou e acho que não vai passar nunca, é quase como uma placa de elecautério e isso eu venho já sabendo desde muito tempo, mas as pessoas insistem em permanecerem juntas, mesmo quando não devem, e talvez o melhor mesmo seja cada um ficar na sua casa, mas que é que aguenta ficar longe, quando só quer ficar perto, quando isso acaba viciando de uma série de maneiras, o melhor é mesmo ainda é tentar se sobrebor a tudo, um relacionamento pode ter vários momentos de indecisão, mas a incerteza é que pode deixar tudo menos turbulento, ou seja, existe a necessidade de se manter a preservação daquilo que se gosta e, quando se está distante, não temos poder sobre nada, não acompanhamos os fatos e tratamos a relação de forma como se ela fosse insegura de si, da dúvida, de se gosta mesmo e da continuidade ou não, de ser pego de surpresa com um pedido de tempo, ou mesmo com um querer terminar porque prefere ficar sozinho, e é isso que tenta se prender, a necessidade de querer ficar somente com aquela pessoa, até a hora que se está com ela, que aquilo deixa de ser importante, pois já foi atingindo e agora o efeito é o contrário. Mas quando vamos saber ao certo que aquele é o momento certo e aquela é a pessoa certa? Quando na verdade nada disso tiver mais importância, quando naturalmente a necessidade de querer ela salta aos olhos de todos, não se questiona mais nada sobre isso, a palavra ciúme é retirada do vocabulário porque a necessidade de se manter uma conquista mesmo que esporádica acabou na hora que encontramos a pessoa certa, que a pessoa nos faz evoluir em todas as espécies de tempo. Mas enquanto isso não acontece, podemos lidar durante muitos anos com situações que nos deixem felizes e muito tranquilos, desde que mantenhamos a paciência em lidar com as situações e a distância regulamentar, que a incerteza nunca vire certeza, para que o relacionamento não precise terminar. Talvez, um dia quem sabe, na maturidade plenas as pessoas acabem se convencendo sobre as individualidades de cada um.

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