Ciência mostra que meteorologia afeta o corpo e a
mente
“O
bem-estar humano depende do conforto térmico através da relação temperatura e
umidade, vento e pressão atmosférica e iluminação. As baixas pressões de
estados pré-frontais relacionados aos anticiclones polares podem causar
desconforto, cansaço ou indisposição. A depressão e o suicídio podem estar
relacionados, nos países de altas latitudes, como a Suécia, ao curto período de
insolação na estação de inverno. Em contrapartida, a chegada da primavera nos
países de clima temperado costuma ser motivo de alegria”, explicam.
— Quando
tomamos sol, nosso corpo libera serotonina,
neurotransmissor responsável pelo controle da ansiedade e bom humor. Já em dias
nublados, liberamos melatonina,
o hormônio do sono, que nos deixa sonolentos e indispostos.
Como
o nosso corpo reage ao tempo
—
Pressão atmosférica: dor de cabeça,
fadiga, alteração sensorial, depressão, insônia e alucinações.
— Alta
luminosidade: esgotamento nervoso,
perturbações mentais, irritação e euforia.
— Baixa
luminosidade: deficiências orgânicas,
raquitismo, depressão e debilidade mental.
— Vento: cansaço, abatimento, debilidade, depressão, hipersensibilidade,
irritabilidade, desidratação e dores de cabeça.
Fonte: Interações
entre o clima, o tempo e a saúde humana, de Denise Maria Sette e
Helena Ribeiro
Essa questão
do tempo tem muito mais a ver com relacionamentos do que outra coisa, até
porque quando bate o vento, a primeira coisa que atinge são os olhos, aquela
poeira baixa, e na primavera o pólen das flores causam uma alergia forte nas
pessoas que tem a disposição para isso. É muito difícil colocar a nossa forma
de pensar e agir em cima de um ou mais problemas e que estamos envolvidos e que
o tempo contribui para isso. É como se a gente tivesse saído do trabalho, num
dia muito difícil com vários problemas e a rua que te leva para casa está
totalmente alaga e vai demorar umas duas horas para baixar, após o temporal. Ou
até mesmo se brigou com a mulher e não tem sexo já faz quinze dias, e sai para
rua e o tempo está muito feio, vento, frio e chuva, o que isso quer dizer? Quer
dizer que está mais do que na hora de fazer as pazes com a mulher, mas as
pessoas não entendem assim e acabam por ilustrar as estatísticas de depressão
se escondendo atrás de falsas mentiras e interpretações incorretas dos
acontecimentos.
É como se
faz uma viagem para entrar em férias, um
dia após a saída do trabalho, como é que isso acontece? Brigas e desentendimentos
generalizados, porque o corpo ainda não baixou a temperatura do trabalho, ainda
se tem urgência de querer pegar o sol, o mar a praia, mas esquece-se que tem o
caminho inteiro pela frente.
Atribuir ao
vento coisas como desidratação, abatimento e cansaço só se for de segurar o
guarda-chuva na hora que ele bate, o resto quase ninguém compartilha, na
cidade, essa questão, que é mais para um nordestão, na praia, tomando uma
gelada. A hipersensibilidade só se for quanto aos olhos, mas para isso tem
óculos e outras apetrechos de proteção.
A baixa
luminosidade, o estudo dos movimentos é velho, da época de Taylor e foi estudado
para efeitos de produtividade e saber das rotinas de interações e
desenvolvimento das pessoas. Ali na Demétrio tem apartamentos de subsolo que
são esconderijos, mas isso não tem nada a ver com o que se atribui às pessoas,
que acabam morando ali porque uma questão de necessidade financeira ou pessoal
mesmo. Se a pessoa está em baixa, morando para baixo mesmo, aí a coisa pode
realmente ter uma definição de debilidade mesmo, no que tange a falta de
dinheiro principalmente, o resto é tudo derivado disso. Por isso que nos
anúncios de jornal se coloca a palavra “ensolarado”, porque o sol, alivia uma
série de problemas de saúde, ele tem que fazer parte do cotidiano da pessoa,
por isso que se fala que uma pessoa é iluminada ou não, de querer procurar a
melhor energia, que começa pelos sapatos.
Diz-se que
quando temos alta luminosidade acontece o inverso, e tudo é uma questão de
forma de ver, ficamos realmente eufóricos, mais participativo, mas efetivos e
muito mais conscientes sobre os acontecimentos, enxergamos mais e ver pelo lado
negativo a luminosidade só quando for para dormir que preferimos ficar em
silêncio com nós mesmos e com a presença apenas da nossa respiração e do nosso
coração que podem ser ouvidos na meditação.
Agora, a
questão pressão atmosférica sim, esses são os fatores que devem ser estudados
exaustivamente, pois eles nos afetam diretamente, porque mexe com nosso corpo e
a nossa mente, antes disso, devemos nos conhecer e saber como agir em
determinadas ocasiões, principalmente no caso das alucinações, porque dessa não
temos controle nenhum, as outras, se estudarmos os fatores que nos atrapalham e
acabam por nos forçar a mudar de posição sobre vários sintomas, teremos
controle sobre elas, desde que tenhamos uma pró atividade sobre as tendências
que acontecem na variação da pressão e da temperatura, principalmente quando
viajamos, com o decorrer do tempo, o corpo sofre mais essas variações, mas a experiência
já nos mostra como devemos reagir em determinados casos e ajudar as pessoas
inclusive que ainda não conhecem direito essas manifestações. Corpo e mente
deve estar em perfeita sintonia. Antes de tudo, se sentir efeitos depressivos
de todas essas questões, procure o médico para prescrever o anti-depressivo,
mas além disso, procurar alternativas de mudança do quadro clínico em relação
ao que você está pensando sobre si mesmo e sobre os acontecimentos que o
cercam, quem sabe até um amigo imaginário, sem alucinações é claro.
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