Notícias do dia - Prefeitura contratará aplicativo de táxi para substituir locados

Como parte das medidas de gestão e transparência, a Prefeitura de Porto Alegre lançou licitação para contratar transporte de táxi por aplicativo, para uso de gestores e servidores a trabalho. A iniciativa pretende reduzir os custos com os atuais contratos de carros locados. O aviso do edital foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre. O sistema permitirá controle de origem e destino, por meio de GPS, e a prefeitura só pagará pelos trajetos realizados. Conforme o prefeito Nelson Marchezan Júnior, o objetivo é criar um mecanismo claro de gestão do serviço conforme a real demanda, evitando um alto custo fixo para a prefeitura. “A necessidade de transparência na operação dos carros locados é o foco da medida. Além disso, reduziremos o gasto com transporte para que os recursos possam ser aplicados em serviços essenciais como saúde, educação e assistência social”, afirma. O prefeito assegura, ainda, que está em andamento um pente fino nos contratos que deverão permanecer, para identificar a real necessidade e buscar redução ainda maior nos custos. A utilização do serviço pela equipe da prefeitura será acompanhada por responsáveis definidos em cada órgão. Conforme o diretor técnico da Procempa, Michel Costa, além da economia de pagar apenas pelos deslocamentos feitos, a empresa vencedora da licitação irá disponibilizar para a Secretaria Municipal da Fazenda os dados das corridas, para cruzamento com a arrecadação do ISSQN sobre os serviços prestados. A abertura da licitação por pregão eletrônico será em 21 de março, às 10h, no site www.portaldecompraspublicas.com.br. Texto de: Carolina Seeger Edição de: Carolina Seeger Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada. Nelsonpoa: O processo de licitação de contratação de carros locados é antigo, é uma máfia igual ou parecida com a do preço da passagem dos ônibus, se for na forma de vale, já entra com vício de origem, vai ter impugnação a varrer, para debaixo do tapete. Vai ser que nem os relógios que continuam parados. Unidades de saúde promovem ações no Dia Internacional da Mulher Enfatizar ações de saúde direcionadas ao público feminino está entre os objetivos das unidades de saúde da Capital pelo Dia Internacional da Mulher. Nesta quarta-feira, 8, serão realizados exames preventivos, encaminhamentos para mamografia, conversas e orientações em quatro regiões da cidade. O secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim, estará na unidade de saúde Timbaúva (rua Sebastião do Nascimento, 1050, bairro Mário Quintana), a partir das 8h, para conversar com a comunidade e conhecer a equipe. Porto Alegre possui uma população de 755.564 mil mulheres. Cerca de 70% delas utilizam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Confira a programação: Região Norte-Eixo Baltazar - Unidade de Saúde Asa Branca (rua 25 de Outubro, 318, bairro Sarandi) Sala de espera com assuntos pertinentes à saúde da mulher, como prevenção de câncer de mama e colo de útero, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, higiene íntima e educação em saúde. - US Esperança Cordeiro (avenida Homero Guerreiro, 533, bairro Sarandi) Sala de espera sobre violência contra a mulher. - US Vila Elizabeth (rua Paulo Gomes de Oliveira, 170, bairro Sarandi) Exames preventivos de colo de útero, encaminhamento para mamografia, orientações de pré-natal, consultas ginecológicas de rotina e métodos contraceptivos. - US Santa Maria (rua Geraldina Batista, 111, bairro Rubem Berta) 06 a 11/03 - Semana da Mulher Maravilha: ações de atenção à saúde da população negra, embelezamento, sessão de cinema na tarde desta quarta-feira, 8, sala de espera e grupo de caminhada especial, diálogos com grupo de adolescentes, coleta de exames citopatológicos, testagem rápida e palestra. Região Glória-Cruzeiro-Cristal - US Medianeira (rua Manoel Lobato, 151, bairro Santa Tereza) Sala de espera com assuntos relativos à violência doméstica e contra a mulher, direitos civis, rede de apoio à mulher na Capital, exames preventivos, coleta de citopatológico e testes rápidos. Região Noroeste/Humaitá-Navegantes/Ilhas - US Diretor Pestana (rua Dona Teodora, 1016, bairro Humaitá) 06 a 10/03 – semana especial com ampliação de oferta para mamografia e coleta de citopatológico, sala de espera com orientações e entrega de mini kits em homenagem às mulheres. Região Sul-Centro Sul - US Calábria (rua Gervásio da Rosa, 51, bairro Vila Nova) Sala de espera com orientações de enfermeiro, dentista e agente de saúde. - US Guarujá (avenida Guarujá, 190, bairro Guarujá) 06 a 10/03 – semana especial com grupos de caminhada, testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites, coleta de citopatológico, terapia comunitária, sala de espera com assuntos de saúde da mulher e embelezamento. Os profissionais dos serviços de saúde da Capital são sistematicamente capacitados para a detecção precoce de doenças como câncer de colo uterino e de mama, com base nas diretrizes clínicas da SMS, e dispõem da solicitação de métodos diagnósticos, como mamografia e ecografia mamária, quando indicado. Em Porto Alegre, são realizadas em torno de 50 mil mamografias no SUS por ano. A capital gaúcha conta com 141 unidades de saúde, todas com programação que enfatiza a saúde da mulher durante o mês de março. Consulte mais informações aqui. Mais informações podem ser obtidas na Ouvidoria da Saúde, no Fala Porto Alegre - Fone 156, ou presencialmente, na avenida João Pessoa, 325, térreo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Texto de: Vanessa Conte Edição de: Andrea Brasil Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada Agentes da EPTC homenageiam mulheres motoristas Nesta quarta-feira, 8 de março, as agentes de fiscalização de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) realizarão uma programação especial pela passagem do Dia Internacional da Mulher. A iniciativa ocorrerá das 9h às 10h, no cruzamento da avenida Ipiranga com a Érico Veríssimo. No evento, as azulzinhas, além de abordagens educativas, entregarão cartões às condutoras com mensagens de incentivo às mulheres motoristas para contribuírem por uma circulação com mais cordialidade e menos conflitos nas relações do dia a dia do trânsito. Francinelli, Beatriz, Lencina, Chagas e Raquel fazem parte do grupo de 80 mulheres agentes da EPTC, dentro de um contingente de 541 fiscais. Mesmo em um universo predominantemente masculino, elas ocupam, cada vez mais, o seu espaço, na difícil e muitas vezes incompreendida profissão de agente de fiscalização. Missão: a árdua tarefa de prevenir acidentes, dar limites, “mas sem jamais perder a ternura”, como todas fazem questão de afirmar. Apelidadas pelos motoristas de “azulzinhas”, garantem que a autuação para quem comete irregularidades, sempre que possível, deve vir acompanhada pelo diálogo. “Procuramos dialogar com todos. A imensa maioria dos condutores é respeitosa conosco, entende a nossa missão. Mas, infelizmente, ainda existe um segmento de motoristas que tem dificuldade em aceitar os limites impostos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Eles não pensam no bem comum. Esta cultura egoísta aos poucos está mudando, na base da educação e também das multas, que é um recurso extremo para conter os abusos”, afirma a agente Chagas, que é tecnóloga em Segurança no Trânsito, casada e mãe do Artur, de apenas 1 ano. Quem dirige melhor: o homem ou a mulher? “Se o melhor significa ter mais cuidado, não arriscar, acho que a mulher é mais cuidadosa no trânsito, se envolve menos em acidentes. Mas não é uma regra geral. Também existem algumas mulheres que têm muita dificuldade em ser cobradas por outras mulheres, neste caso, nós, autoridades de trânsito. Simplesmente não aceitam, reclamam bastante, mesmo estando erradas”, afirma a agente Raquel Moura. “O machismo é um componente permanente no dia a dia do trânsito”, explica a agente Lencina, historiadora, estudante de Arquitetura, ex-brigadiana, mãe de três filhos: Gabriel (16), Katharina (5) e Johann (3). “Presenciamos muitos acidentes, envolvendo pessoas dos dois sexos. Não é raro um homem, no caso de um choque entre o carro dele e o de uma condutora, mesmo estando errado, tentar convencê-la de que ela tem culpa, pelo simples fato de ser uma mulher, reforçando aquele velho e ultrapassado conceito de que mulher no trânsito é perigo constante. Não é o nosso papel julgar quem tem ou não razão, mas trabalhar pela qualificação do trânsito, por mais segurança para todos, motoristas e pedestres.” De acordo com dados estatísticos da Coordenação de Informações de Trânsito da EPTC, no ano passado, do total de acidentes de trânsito (13.424), 19% das ocorrências envolveram mulheres condutoras e 76% motoristas do sexo masculino. Texto de: Cláudio Furtado Edição de: Andrea Brasil Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.