segunda-feira, 20 de março de 2017

Nos EUA, alguns trabalham sem receber salário

Já no Brasil, dias atrás, Temer sancionou lei que regulamenta a gorjeta dos garçons. Vale para os estabelecimentos que cobram 10% da conta como taxa de serviço. Agora, 80% deste valor tem de ir, obrigatoriamente, para o garçom. Aqui tem que ser regulamentado, porque senão vira esculhambação, é cultural, e desde que me conheço por gente, é assim, e até para fazer uma média com a namorada, você funciona dessa maneira, se equilibrando sobre as contas e o que recebem os outros. É como o flanelinha, sindicalizado ou não, porque você oferece a grana se não tem obrigação? Porque ele vai riscar seu carro? Às vezes quando a oferta é maior que a procura, eles realmente escolhem quem atender, e nós ficamos muitas vezes sem de fato ter assistência e pagar mais caro por um serviço que a gente mesmo poderia fazer se tivesse capacidade para isso e tempo. Todo mundo tem história de garçons para contar e eu nem sei se tenho uma que realmente mereça inspiração, mas me lembro uma vez que um amigo me contou que estava de romance com uma estagiária no trabalho, e vinha saindo com ela esporadicamente, sempre levando bola nas costas e papos de motel e de encontros às escuras, só não se sabe de fato o que viria a acontecer com aquela gata, já que ele era um pouco mais velho do que ela. Como ele queria uma mulher nova, bonita e carinhosa, acabou que numa dessas saídas, a moção disse que iria no banheiro, e subindo as escadas do estabelecimento, viu a sedutora amiga conversando despretensiosamente com o garçon, quando, de repente, não mais que ele não esperasse, ela pediu a caneta para o mesmo, fazendo um sinal de assinatura, e logo em seguida, escreveu num pedaço de papel que ele mesmo lhe ofereceu, algo, que talvez fosse nada mais que o celular. Depois que ela voltou para mesa, pediu desculpas para ele e disse que teria que ir embora porque não estava se sentido bem, foi então que ele a deixou num táxi por insistência dela e dali para frente ele preferiu nem conferir a história para ver se o encontro, naquela noite mesmo, iria prosperar.

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