quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uma novela esse relacionamento parte IX

Depois de uma enrolação de mais de uma semana, todo mundo perguntando o que ia acontecer e quando, apenas esvaziei a assembléia, era inútil ficar tentando, tentando, tentando, necessário se fazia tomar uma atitude, ou seja, fazer absolutamente nada e esperar a coisa esfriar. Eu estava com um resfriado daqueles e não a menor vontade de nada, eles foram me buscar em casa porque ela havia determinado que assim fosse feito. Então aproveitei o momento e peguei toda a roupa que estava inundada de germes e bactérias e levei para ser lavada, acabei juntando outras coisas mais e fui para casa dela assim mesmo, para acabar não dando problemas posteriores, eu apenas queria ficar em casa para me recuperar, mas sei que isso não seria possível e a pressão se tornaria cada vez maior, eu teria que desligar o celular, isso não seria sensato fazer naquela hora, eu achava que ela já estava começando a subir pelas paredes. Quando cheguei lá ela me levou para o quarto e começou a me abraçar, quando então percebi do que iria acontecer depois daquilo, a coisa estava começando a ficar como nos velhos tempos, em que apenas alguns momentos já eram mais do que suficientes para concretizar uma noite inteira de amor, por menos intensos que fossem os contatos durante a semana. Na sexta-feira ela estava muito doida e foi para cima de mim de qualquer jeito, falando em saudade e que precisava me tocar e me abraçar, mesmo porque acabamos então numa sessão de entrega importante e mesmo naquele resfriado, acabei por me dar conta que o seguro do apartamento iria vencer em breve, aquela sessão continuou no sábado e acabou no domingo, eu apenas pedindo para mim mesmo que o descanso acontecesse para que eu pudesse me livrar daquela gripo muito forte. No sábado ainda fomos a uma janta, que era apenas na verdade uma pizza na casa de um sobrinho, que bebe muito, mas que na verdade como eu deixei de beber e acompanhar, não foi possível mais fazer um dimensionamento do quanto eu bebia, logo, a mulher agüenta no tranco, mas acho que todas agüentam, só sei que eu cheguei com uma garrafa de vinho que o dono da casa me devolveu, a garrafa era de plástico e eu havia comprado na feira de sábado pela manhã, eu tive que ir até em casa porque precisava fazer negócios importantes e na volta, compramos o tal vinho, que ao meu ver era muito bom, perguntei ao frentista sobre a procedência, era do Paraná. Voltei para casa hoje, depois de dois dias sem água, onde ela disse que terminantemente não haveria sessão sexual por causa das condições sanitárias, eu sei que só na primeira investida era possível prever o que iria acontecer se o chuveiro estivesse funcionando.

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