quarta-feira, 8 de julho de 2015

JUSTIFICATIVA PARA NÃO IR AO CASAMENTO - PARTE II

JUSTIFICATIVA PARA NÃO IR NO CASAMENTO – PARTE II A intenção era apenas justificar a não ida de uma forma incontestável, vamos continuar então. De qualquer forma meu irmão, tem coisas que eu tenho convicções e que não abro mão, nem que fique devendo para sogra, essa de sogra eu me lembro que uma vez a minha chegou para mim e disse: tu vai ficar com o meu cartão e a minha senha: só fiquei imaginando – deve estar mal mesmo, deixando o cartão e a senha!!!!! Comigo, está nas penúltimas, mas sei que ela realmente ficou mal e demorou para se recuperar, mas acabou saindo daquelas, foi um momento delicado, mas o cartão ficou comigo... Teve uma vez uma amiga que também, foi ser operada no hospital e me entregou a bolsa dela, com tudo dentro, já pensou? Uma mulher entregando a bolsa, para um amigo? Acho que pessoal pensa que sou Homem de ferro e que não vou meter a mão na cumbuca, minha amiga deixou os cartões, as jóias, o relógio e toda sua vida, bem como os sapatos, na minha mão, que responsabilidade! Quando o Tio do Rio morreu, estávamos eu e o irmão da Bispo resolvendo a questão da ida para lá e ele me perguntou, quem sabe vamos na missa de 7º dia, e eu disse para ele que isso não era negociável, a gente tinha que ir de qualquer jeito, sei que além de pagar uma grana por aquela passagem, ainda perdemos o vôo e eu ainda tive que pagar mais uma grana porque eu não quis descer do ônibus para pegar um táxi., acabamos chegando lá e o check-in já tinha fechado, não dava mais para pegar aquele voo. Então é isso, naquele momento a minha presença realmente era importante e fomos mesmo, deu tudo certo, mas o rombo não foi mole, acontece, não pude sair da casa do Wolney por causa daquele rombo naquele momento. Deixei de ir no casamento do Marquinhos pela questão já da grana. É assim que eu penso. Gostaria de relembrar ao irmão que saí daquele casamento completamente falido e com muitas, mas muitas dívidas mesmo, as quais dobraram daquela época para cá, mas o nome no mercado está limpo e isso eu também prezo, o nome no mercado, que ainda está em condições, não me pergunta como. O Wolney viu na época a lista, nem mostrei toda para ele não se assustar. Não gosto de falar nesse assunto, mas tem momentos que eu não entendo mesmo como as pessoas não veem as coisas da mesma forma do que eu. Estou sempre correndo atrás da máquina. Emprestei o dinheiro mesmo, volto a te dizer, se ele me procurou é porque a coisa deve estar feia e eu não sei qual a situação. Na minha opinião a pressão deve estar grande por aqueles lados. De qualquer forma, conversamos bastante sobre esse nosso jeito de ser, da família, e como lidamos com os problemas, falamos de passado e presente, ele tem um futuro brilhante pela frente, falo com ele, mas me vejo falando contigo, são iguais. Eu vou me preocupar com ele sempre meu irmão, assim como fiscalizo o meu filho, ele tem um lado da família deles que é podre, que não presta e convive com ele, que ele deixou se apossar da situação. Eu acompanho de longe e espero que não precise interferir nisso, que vai se resolver na hora certa. Agora não é o momento. Ele terá família e um dia terá que se livrar dessa gentalha, talvez aí a gente volte a se falar, agora é inegociável. Essa questão de materialismo não me pertence mais mesmo, acho que têm a ver com as nossas escolhas que fizemos, disso eu estou livre, mas até onde sei, me disse quando mandei as nossas fotos na arena e lá de fora com o Di, ele gostou e ficou feliz de saber que estava saindo com “ele” e que disse que estava preocupado com a tua saúda e que disse que teria falado com a Márcia sobre isso inclusive, essa visão sobre herança eu diria que é no mínimo não confiar no taco dele, imagino que ele vai construir um patrimônio que um dia me leve a viajar por algum lugar do mundo se eu tiver condições de acompanhar. Fiscaliza porque tu ainda é responsável por isso, não dá margem para que outros digam que tu não viu, não estava presente e nem sabe porque aconteceu. Por fim, a decisão do que eu quero. Na verdade quero que o Grêmio seja campeão da Copa do Brasil e do campeonato Brasileiro, o resto é cartão amarelo e vermelho, cartão amarelo e vermelho e, se vacilar, vai o vermelho direto. Não me prendo a ninguém, porque na nossa idade, eu vejo coisas diferentes, tenho o poder de se não gostar dizer o que eu acho, de que se não estou contento saio pela porta do fundo e posso voltar convidado pela porta da frente, eu sou o que eu sinto e quero dizer na hora que me der vontade, eu respeito, mas principalmente, quero ser respeitado, para pisar em mim é como pisar em ovos. Vou conviver com alguém que pensa diferente? Eu não!

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