quinta-feira, 23 de julho de 2015

Auditores, procuradores do Estado e até pilotos de aeronaves estão na lista de 304 servidores da administração direta que receberam supersalários em junho.

Seria a caça às bruxas. Essa é uma reportagem ridícula. Eu precio saber aonde estão os desvios e arrumar essas estorvos. Não adianta eu saber nomes e salários de pessoas que tem direito adquirido, que não posso mexer na Lei, de que são exceções e que em breve eles vão sair da folha de pagamento. Isso são frutos de uma política antiga, da época da ditadura, do emprego apadrinhado, daquele emprego político, do tio, do sobrinho, do primo que entraram por debaixo dos panos. Eu conheço vários que entraram assim, sem concurso, e com a política da empresa acabaram tendo salários exorbitantes. A culpa não é dessas pessoas, não se administrava os recursos públicos, se administravam outras coisas que aqui nem vale e pena lembrar. Essa reportagem da Zero desta quinta-feira não agrega nada em relação ao que acontecia no passado e como eram gastos os recursos por pessoas que eram parentes dos políticos ou dos biônicos e de quem não sabia nem ler e escrever direito, pessoas que definiam qual era o gasto a ser feito e qual a linha política a ser seguida. Os cargos em extinção vão continuar até que os seus mandatários se aposentem, momento em que diminui o salário, ou que cheguem ao final da vida, até lá, o que precisa se fazer é encontrar as formas de mudar como era feito antigamente, limpando primeiramente a aposentadoria dos ex-governadores, que trabalham quatro anos e, independente e partigo, levam uma aposentadoria vitalícia, essa é uma vergonha que deve ser corrigida imediatamente, se tem essa, provavelmente tenha que se ter outras, que beneficem políticos, apartamentos funcionais, diárias, viagens, isso tudo deve terminar ou reduzir ao máximo. Essas decisões precisam ser tomadas profissionalmente, com quem tem vivência em falcatruagem e uso do dinheiro púiblico nessas questões de forma a criar regras a impedimer que os funcionários ou outras pessoas acabem levando vantagem nesse quisito. Fazer isso, pode ser a capacidade de congelar o trabalho, porque como sempre, quando se criar regras e se cobra resultados e deficiências e prestação de contas, logo vem o boicote e a insatisfação. Lembro que para economizar um milhão em custos lá pelos anos de 86, o Prefeito Collares, terminou com o cafezinho, atitude antipática, não era aquilo que iria resolver a questão dos gastos, mas sim a demostração dos gastos e aonde eles foram implantados, não é possível que um Tribunla de Contas apenas verifique a questão técnica dos gastos e não como e aonde eles foram feitos. De que a compra no valor foi toda documentada, o procedimento foi feito corretamente, todo o trâmite burocrático foi devidamente preenchido, apenas não se consegue entender que aquela cadeira, por exemplo, pode ter custado a bagatela de quse R$10.000,00 reais, para um presidente que tem um poder limitado para qualquer coisa, isso é que não é possível admitir e o orçamento prevê isso, quanto temos escolas gastando uma verba de R$2.000,00 tendo que fazer milagres para atender todos problemas de infra-estrutura que a mesma apresenta durante o ano, havendo aí sim, funcionários que vasculham aonde foi aplicado o dinheiro para que sobrasse alguns míseros trocados para poder trocar a lâmpada da sala de aula que está piscando faz dois meses. Além disso, esses valores precisam ser aprovados por comissões tripartites de forma que haja o estudo no orçamento de como será feito o destino da verba e como ela será gasta, para só aí então ser aprovado a compra. Custos e compras, precisam partir de uma política de desenvolvimento agregado aos resultados, e onde se provar que não se precisa gastar aquela verba vai ser destinada para saúde/educação/segurança/salários, até a coisa começar a mudar e a receita ultrapassar a despesa, enquanto isso não acontecer, todos os órgãos precisam demonstrar a forma como vão gerir as suas receitas. Weber com certeza estaria dizendo nesse momento que a empresa estaria engessada porque não conseguiria se locomover com as próprias pernas. Se não for assim, e o técnicos e estudiosos da matriz tributária não conseguir achar alguém que encontre a resposta, não há como investir nisso até que a situação se reverta, administrar no caos, mas com responsabilidade de encontrar soluções. Parcelar salários, mexer na educação, segurança, saúde é dar tiro no próprio pé. Nunca nas campanhas os candidatos acharam que a Grécia estava aqui no Rio Grande do Sul. Publicar salários para quê?

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