segunda-feira, 29 de maio de 2017

Se não cumpre a função prática, fica questionável, diz diretor da empresa do aeromóvel

"Marcus Coester, diretor-executivo da Aeromóvel Brasil S.A., alega que a estrutura está em condições de uso, mas que cabe à prefeitura fazer a mobilidade da cidade". Filho do inventor do aeromóvel, Marcus Coester é contra o projeto do vereador Idenir Cecchim (PMDB) que propõe a remoção da estrutura suspensa instalada entre o Gasômetro e o prédio da Receita Federal. Os blocos de concreto estão lá desde 1983. João foi estagiário da Coester naquela época, grande amigo, tocava uma gaita como poucos, cantava também e teve uma participação decisiva em vários momentos da minha vida, ele estava orgulhoso de trabalhar naquela empresa e daquele projeto. Até hoje a Prefeitura não conseguiu implantar sequer o bonde da Carris, que poderia circular pelo Centro de Porto Alegre, numa atividade apenas cultural, para isso sim, uma parceria Público privada seria o ideal, onde as empresas que estão no centro, poderiam colaborar dentro do universo que se estabelece para uma verdadeira fonte de receita, misturado ao Linha Turismo, que deveriam circular sobre tudo aquilo que vivemos de forma a incentivar o turismo e o transporte dentro da cidade. A remoção da estrutura suspensa é pensativa, mas os anos devem apenas demonstrar a história, assim como o Muro da Mauá, que nos eleva a uma condição de Veneza suspensa por uma forma arcaica de proteger a cidade de uma inundação, o que demonstra que não temos dinheiro nem para o combate da defesa civil, provavelmente. Projetos como esse não serve para botar o nome em placas, certamente o vereador viu benefícios na retirada daquele monumento e a não inserção dele nos aspectos culturais e turísticos da cidade, ou seja, a cidade não teve a capacidade de lançar uma licitação para aproveitar além do espaço, a publicidade que a empresa vai ganhar em relação ao que foi investido, pelos próximos dois anos.

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