segunda-feira, 22 de maio de 2017

Como dizer do que você gosta: abrir o jogo com seu par melhora a relação dentro e fora da cama

Por Rossana Silva, especial...Donna "– É inacreditável como as mulheres são pouco estimuladas, principalmente as com mais de 50 anos. E, muitas vezes, elas têm dificuldade de mudar essa situação, falando o que lhes agrada. Mas, conforme o tempo vai passando no relacionamento, é preciso renovar-se e conversar sobre novos hábitos. Se não dizemos do que gostamos, o sexo se torna algo sem prazer, levando a um afastamento do casal – afirma a consultora sexual e fisioterapeuta especializada na área pélvica Fabiane Dell’Antônio." "– Infelizmente, a mulher ainda é rotulada para fazer o sexo perfeito respondendo a todas as expectativas do homem. Nada impede que o sexo sem compromisso seja norteado por um ou pelos dois parceiros. Afinal, ambos estão em busca do prazer e por livre escolha." "– Ninguém deve se submeter a posições ou práticas dolorosas sem seu consentimento. Aquilo que não é bom para um deveria ser deletado do plano de sexo do outro – explica Caroline." "– Recebo mulheres no meu consultório que dizem que não tiveram um orgasmo em 20 anos. “Eu fingi a vida inteira, e agora?”, elas perguntam. Não as aconselho a dizer que mentiram todo esse tempo. É melhor explicar que, por causa da idade, notou uma demora a mais para entrar no clima e, a partir disso, sugerir mudanças no estímulo e adotar novas práticas." "– Tanto mulheres quanto homens homossexuais e transexuais podem ter sensações ou viver situações que não desejam na transa. E, como em qualquer caso, isso deve ser discutido com o parceiro ou parceira para tentar resolver. Afinal, o prazer deve ser mútuo – diz a ginecologista Caroline Chiarelli." "– A mulher precisa se permitir experimentar, e a masturbação é fundamental. É como se você estivesse aprendendo a andar de bicicleta, e a masturbação equivalesse às rodinhas extras, é o que vai lhe dar liberdade para experimentar – compara a especialista em sexualidade Cátia Damasceno." "– A masturbação auxilia nesse mapeamento da anatomia e da fisiologia de uma região do corpo feminino cheia de tabus que impregnam o psicológico das pessoas muito precocemente na vida. Podemos, como profissionais em ginecologia, instruir e orientar adolescentes e adultas a localizar e explorar as zonas erógenas para melhorar o prazer sexual – destaca a médica Caroline Chiarell." "– “Não está bom, não gosto assim, vamos tentar de outra maneira?” – sugere Cátia." "– Se ela fingir o tempo todo, o outro vai achar que está abafando e o sexo não evolui – diz Fabiane." "– As mulheres não precisam, necessariamente, ter orgasmo. Mas se acharem que gozar é indispensável na vida, então, sim, devem buscar esse prazer – recomenda Caroline Chiarelli." "– Apoio do ginecologista, informação e terapia são pilares que melhoram a vida sexual." "– Se não está dando muito certo, tome a iniciativa e diga: “E que tal se nós tentarmos de uma maneira diferente?”. Usar a palavra “nós” diminui muito o peso que a gente joga sobre o outro. Quando levamos com humor, fica mais leve e mais tranquilo para a relação." "– Esses brinquedinhos são uma boa forma de propor que se experimentem coisas novas na relação. Toda vez que a gente experimenta algo diferente, tem a possibilidade de acessar novas sensações. Se gostou, continua. Se não, para por ali mesmo – diz Cátia." Nelsonpoa: Não que eu seja conservador, mas esse terreno é inóspito e por mais que você tenha afinidade sexual, variações que podem desmanchar o que está bom pode acontecer dependendo do tipo de mulher. Quando o jogo está sendo jogado e a tendência é só melhorar cada vez mais, porque inventar moda? O problema é quando a coisa está ruim e você não quer largar o osso, que é duro de roer. Para ser honesto, mulher com frescura e com dificuldades de entrar no clima, na verdade é um desafio, ela também vai querer ficar na sua porque provavelmente está numa seca há muito tempo e depois que começa a transar não quer parar mais, só precisa encontrar o ponto certo, e quando isso acontece, ela vai arrumar outros motivos para fazer drama, como reclamar da posição e outras infinidades de reclamações, até o parceiro entender como ele mesmo funciona e qual o aspecto que não está bem resolvido, antes de terminar com tudo, dependendo da idade e da paciência do relator.

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