terça-feira, 30 de maio de 2017

Remédio amargo

Opinião da RBS O parcelamento dos salários do quadro da prefeitura de Porto Alegre, confirmado ontem, é frustrante para os servidores, que passam a ser impactados diretamente no seu cotidiano pela crise financeira do município. Diferentemente do que ocorre em âmbito estadual, porém, o atraso nos vencimentos do funcionalismo municipal, a ser concretizado no mês que vem, tem um prazo previsto de dois anos, que vai depender da aprovação pela Câmara dos pacotes destinados a equilibrar receita e despesa. O desafio de superar o impasse não é apenas do prefeito Nelson Marchezan e do Legislativo, mas de toda a sociedade, incluindo os próprios servidores. A saída rápida para o impasse vai depender acima de tudo da capacidade de o município se beneficiar de um bem articulado plano de reforma da máquina administrativa, debilitada nos últimos anos por uma sucessão de equívocos gerenciais e políticos. A atual administração tem o dever de corrigir excessos da anterior, como a falta de cuidado no uso de recursos da área de saúde pública e a destinação para outros fins de verbas como as do Funcriança. A prioridade deve ser equilibrar as contas, para que a prefeitura volte a prestar serviços de qualidade. Mesmo ousadas, as medidas recém encaminhadas ao Legislativo da Capital — entre as quais o aumento na alíquota de contribuição previdenciária e mudanças na reposição salarial automática — não chegam a assegurar os recursos que faltam hoje para a folha salarial. A constatação dá uma ideia da gravidade da crise e do quanto será necessário fazer mais para reequilibrar as finanças da prefeitura. Por isso, o rigor fiscal tem que se somar a outras providências — entre as quais se incluem as parcerias público-privadas —, que contribuam para o município concentrar sua atuação em áreas essenciais. A prefeitura precisa retomar, no menor prazo de tempo possível, as condições de manter em dia seus compromissos com os servidores e com os munícipes. Nelsonpoa: O objetivo se mostra evidente e se os vereadores aprovarem essa "enganação" os serviços da Prefeitura, preparem-se, vão piorar e esse prefeitinho já está com seus dias contados, mesmo que venda a Carris, o DMAE e a PROCEMPA. O último desses, foi o Verle, que não foi eleito como prefeito, mas fez um mandato tampão e deu um fim no governo do PT de 16 anos. Deixou uma dívida que foi paga e recuperado o salário e apresentado um grande superavit que acabavam por, inclusive, fornecer gratificação de produtividade, graças ao desempenho dos seus funcionários. Se aprovado, acabaremos por verificar um novo arrocho que se desenhará pelos próximos anos, como já aconteceu em 85 com o prefeito Alceu Collares. A favor do funcionário, apenas a inflação, que está baixando. O prefeito não quis implantar um Refis nas suas contas e no resto todo porque o objetivo não é esse mesmo, e acho que a gente nem sabe qual é, mas uma coisa é certa, assim que puder ele vai se mandar e passar o bastão para frente, deixando nas mãos de outro o enredo que acaba de se meter. Esse tipo de gerenciamento, que é o de se livrar dos problemas para os outros resolver é de uma ingerência e falta de capacidade para fazer a máquina andar com uma alteração necessária apenas no Plano de Carreira do funcionário, ajustando a produtividade e as metas ao desempenho do que é necessário. Para se cortar as vantagens previstas na Lei, primeiro os juízes e desembargadores devem cortar isso dos seus vencimentos, e isso eles não vão fazer. Logo, a população elegeu o que está aí e os DIAS SÃO ASSIM.

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