Me Diga Quem Eu Sou.

"Aos 21 anos, Helena Gayer recebeu o diagnóstico de bipolar. Desde então, oscilou entre surtos que a faziam se sentir como uma enviada divina e a dor de enfrentar mais um recomeço. Ela compartilha com Donna um pouco da experiência dessa longa jornada que narra no livro Me Diga Quem Eu Sou." Postado por Redação Donna 23-05-2017 às 07h00 Nelsonpoa: Uma viagem o depoimento dessa mulher. Já convivi com uma mulher bipolar, no meu trabalho, e ela era muito bacana, como tantas outras, passional, emocional, sentimental, gostava de cachorros, tinha um senso de profissionalismo muito grande e despertava a ira das outras, porque a sua capacidade de entrega era muito grande. Essas pessoas tem uma aura superior e nunca ficam mal, e ela inclusive fez uma plástica para tentar melhorar a silhueta, tudo muito certo, bonita e com um corpo que de fora parecia de grande capacidade de investimento. De qualquer forma, ela sempre me teve respeito, e fizemos uma amizade muito grande e oportuna, para grandes momentos de interação. Jantei a sós apenas uma vez com ela e dei-lhe brincos que era a sua cara, depois fomos dançar e não sei se ela esperava que a gente ficasse junto a noite toda para dançar, isso não era possível, mas sempre mantivemos uma relação de amizade, quando nos encontramos procuramos sempre reviver tudo aquilo que foi o nosso convívio. Uma pessoa bipolar com certeza tem surtos divinos e pode ser em qualquer espaço religioso, até na umbanda, dependendo da coisa, o melhor mesmo é alguém estar por perto para aconselhar a seguir outros caminhos que não o da bruxaria e da magia, vivemos no mundo real e lidar com os nossos fantasmas já não é fácil.