Cláudia Tajes X Claúdia Laitano X Mariana Kalil
Não gosto do que a Cláudia
Laitano escreve, além do conteúdo, não gosto da forma como ela se expressa, já
era assim ,desde os tempos do Café TV COM, não me traz qualquer simpatia, não é
a mesma coisa do que o Fabrício Carpinejar, não gosto dele também, mas não
consigo ficar sem ler as suas crônicas e seus “ensinamentos” de vida que acaba
por transferir em palavras apropriadas que consigamos entender, pessoas que tem
visão mais conceitual dos relacionamentos, coisas do tipo “onde o agradecimento
e o pedido de desculpa estão soberanamente misturados”. Ainda assim, parece que
ela está substituindo Martha Medeiros, no caderno de Domingo da Zero-Hora, eu
gostava dela, muito, até li um ou dois dos seus livros, além dos aspectos da
internet, mas depois, assim que diferente de Laitano, que nunca gostei mesmo,
acabei por não gostar mais, acho que acabei discriminando MM por não entender
como uma mulher é atoa, digo, atéia, agnóstica... e com uma capacidade iluminada de entender
de vários sentimentos, não acreditar em Deus, como se ela fosse maior do que
tudo, essas coisas que não vem ao caso discutir. Não leio mais suas crônicas,
porque para mim, não dizem mais nada. Laitano é uma mulher culta e se esforça
ao máximo para chegar a conduzir todo seu trabalho nesse sentido, ela não quer
participar desse mundo pueril, ela é uma mulher elitizada e acho que é capaz de
se desdobrar até para acompanhar o futebol, por exemplo, de uma forma mais
formal, com terno e gravata.
Cláudia Tajes é uma literatura de sentimento, de liberação
do nosso eu, da nossa vida e da nossa natureza simples de ser. Mulheres assim os Homens devem temer, nunca se sabe onde vão extravazar todo aquele sentmento.
Agora, Mariana Kalil, é o tipo de
mulher que me parece feminista, daquelas extremistas, por assim dizer, gosta de
deixar claro, mas gosta de falar em marido, cachorros, carreira, ambição, filhos e tudo mais que
está no protocolo machista...Não falo sobre isso, porque eu tenho minhas
observações sobre esse tipo de mulheres, que acham que o banheiro é o
escritório, que fogem do marido como o diabo da cruz, que fazer jornadas de dez
a dozes horas por dia e que de administração doméstica querem compartilhar com
quer que seja, até o marido. Eu me lembro que uma vez numa palestra para o
pessoal da minha empresa, a funcionária perguntou para Ivete Brandalise, com
quem ela deixaria os filhos se precisasse estudar e trabalhar ao mesmo tempo,
já que parece que o marido não era a melhor pessoa. Lembro que a respostada da
Ivete ainda me pareceu a mais coerente até hoje, "deixa com a avó"(hoje a vó quer mais é se mandar). Sei que a
funcionária saiu desapontada com a resposta (SERPRO 1981/82).
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