sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Mulheres que amam as empresas...

Conheci 04 durante a minha vida profissional, poderia somar a elas a minha própria ex quase e ex futura mulher que também adora a empresa, não tenho como não citar os nomes elas, vamos começar com a Aparecida, essa era uma terrorista, aprendi táticas de guerrilha com ela, mas era uma época em que a produtividade estava no auge, a linha de montagem e de digitação e preparação de documentos, era quase a mesma coisa, Taylor ficariam morrendo de inveja se a conhecesse com a implantação do seu próprios estudo dos movimentos, ninguém ficava parado com ela e ninguém conversava também, nem sei dizer se aquilo era normal ou não. Ela trabalhava na noite, e não admitia que ninguém da equipe falasse com o colega do lado, eu não sei como naquela época isso acontecia, eu na verdade era um discípulo, dela e da Júlia, que tinha problemas com o marido, mas elas conseguiam, naquele época mesmo, fazer milagres com aquele pessoal, elas conseguiam fazer uma produtividade com qualidade impressionantes. A decadência da Júlia aconteceu quando ela reprovou no estágio probatório um menino que era deficiente, que passou no curso, mesmo depois da repescagem, nós já tínhamos um que era o Bruno, os dois caminhavam com dificuldade, era uma empresa para trabalhar o resto da vida, para eles. Eles demitiam todo mundo que não produzia, inclusive eu, mas isso é uma outra história. A Aparecida numa festa manifestou desejo de me conhecer melhor, mas eu prontamente tirei meu corpo fora, ela não fazia o meu tipo mesmo, na empresa era uma maquiavélica, fora dela, era outra pessoa, irreconhecível. Um Homem não sei como se comportaria com aquela relação dela com a empresa se conseguiria diferenciar as coisas. A Nívia foi uma mulher de pulso firme e determinada, com opiniões fortes e que conhecia tudo da empresa onde a gente trabalhava, mulher que realmente tive admiração e respeito, sabia muito e tinha conhecimento de chão de fábrica, sabia onde pisava e se tivesse curso superior, seria, com certeza Presidente da Empresa, mas também não vamos exagerar, ela adorava a empresa e tinha por ela uma verdadeiro vício de prazer, que era o trabalho mesmo. Quando tive que dar um parecer de uma empresa que envolvia, naquela época, entre os anos de 2000/2005, mais de um milhão de reais, foi com base nos conhecimentos dela e na inspiração que ela me passou que consegui resolver o problema de todos que trabalhavam naquele projeto, uma mulher que respirava o trabalho e a empresa, coisa muito séria. Gostaria de ter conhecido ela melhor, além do trabalho, para saber de suas aspirações e dos desejos em relação a suas vida pessoal. A gente tinha afinidade, que transcendia essa questão apenas do trabalho, depois da discussão a gente viu que havia um objetivo maior e ela se deu conta que, mesmo tendo um cargo menor que o meu, eu não queria esnobá-la ou coisa parecida, eu queria era usar o conhecimento dela para poder resolver um assunto que eu desconhecia, passamos uma noite/madrugada inteira juntos, trabalhando. RÔ Maria é um caso de Bolling no passado, impossível de mensurar o amor pela empresa e a tendência de trabalho até o último dia antes da aposentadoria, não teria como descrever esse tipo de pessoa, que observa, que deduz e que fala da vida de todos os colegas, mesmo estando certa ou errada, uma mulher que não pode se apaixonar pelo tipo de envolvimento obsessivo, exclusivista e de natureza completamente irracional, é capaz de ir dos 08 aos 80 em menos de dez segundos, sempre esperando que um brilho novo apareça para iluminar a sua tão simplória vida pós-trabalho. Nesses momentos e de sempre em diante, tenta mostrar que o seu isolamento é algo característico da sua personalidade, apenas isso, e é no trabalho que se realiza e tenta dar o melhor de si, porque individualmente todos têm medo de se aproximar por causa do impacto preocupante que a mesma pode oferecer. Por fim, a última, que sempre botou o trabalho acima de tudo e de todos os contextos; teve uma época, que achei que aquilo até era crescimento e rendimento familiar, que era possível conquistar fama e dinheiro com a natureza da própria empresa dela, com ela preparar uma vida mais saudável e honesta, mas assim como o pai, viveu para empresa e esqueceu o universo que andava junto dela, gerou uma confusão muito grande por causa disso, esqueceu completamente os interesses familiares mais importantes e deixou que uma brecha financeira, com o apoio ode terceiros, acabasse com toda a história que existiu durante vários anos em relação a si mesmo e deixou um buraco negro que não sabe se um dia conseguir ser superado no limite da sua saúde física e mental. Essa história está sendo contada em livro de tão emocionante e envolvente que acontece no universo familiar.

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