Fio de cabelo...

Esses dias estava assistindo na Tv fechada o documentário em relação a música Fio de Cabelo, autor Marciano e Darci Rossi, que foi o grande salto na Carreira de Chitãozinho e Xororó, que tocou inclusive na Festa do Peão de Barretos, acompanhada pela orquestra regida pelo Maestro João Carlos Martins, tentando explicar o sucesso daquela música e o impacto na carreida da dupla. Lembro-me que cantei essa música a primeira vez num videokê, no Strike, junto com um colega meu, o JP, que sempre fizemos uma dupla bastante afinada quando cantávamos na noite e nos aniversários, antes da união estável dele. "Já esteve grudado em nosso suor", uma doeideira aquela música e principalmente da emoção e da forma como, improvisadamente a cantamos, não foi fácil de cantá-la não. Sei que o tal documentário cita a trajetória da antes e depois da música que ficou sendo um dos hinos da música sertaneja. Entretanto, perguntei para esse pessoal que é mais da região metropolitana, ali na faixA dos 20 aos 26, se conheciam a música e seu conteúdo e o que queria dizer e representava em relação a música sertaneja, responderam que nunca escutaram a música e ainda olharam com a maior estranheza aquele tipo de pergunta. Eu tento entender esse tipo de questão com os momentos únicos que acontecem na música, como o encontro de Luciano Pavarotti e Roberto Carlos, em POrto Alegre, em 1998, onde cantaram juntos, duas músicas, AVe Maria e o Sole Mio, em um dos momentos mais belos e de rara beleza que os gaúchos foram abençoados de assistir no estádio Beira Rio. E o momento mais importante da paz celebrada pelos dois cantores foi quando quase no final da música, os dois se dão as mãos e as levantam, emocionando a todos que assistiram aquele momento único.