terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Sobre o poder da Bicicleta

Já andei muito de bicicleta, hoje não mais. Naqueles tempos eu andava pelo corredor da Érico Veríssimo, me cuidando, sempre! Andava pela Getúlio e sempre alguém abria a porta e assiim por diante. Ia trabalhar numa calor Peri. Há um tempo atrás, eu vi, na minha frente, na frente da Câmara Municipal, um ciclista entrar em um carro que não respeitou a placa de pare ou o sinal vermelho, não me lembro bem. Ele entrou direto no carro, mas ele ficou tão furioso, que levantou e começou a bater na porta do motorista, com muita agressividade, uma reação de completa loucura, se a motorista abre a porta aquela hora, só se fosse a Miss Amazonas ele não bateria na cara ou uma tragédia maior aconteceria ali por aqueles lados, coisa impressionante! Assim como o skate, a bicicleta é um perigo, principalmente para quem não anda protegido. Lembro de um colega de curso me dizer que uma vez atropelou e matou um skatista, porque se "atravessou" na frente da van que estava dirigindo, não tinha muito o que fazer. Quem dirige uma bicicleta e um skate é exatamente definido como naquele filme Cidade dos Anjos: a confiança, a sensação de liberdade, o despertar para natureza, a perfeita sintonia entre andar de mãos dadas com o sentimento de andar consigo mesmo, até que um desequilibrado abrevie todo esse envolvimento que existe em relação ao eixo da vida de cada um. O bike-poa, foi uma cópia que deu certo aqui em Porto Alegre, viagem curta, expectativa de andar numa biciclata limitada e sem qualquer tipo de atrativo, muitas mil viagens já aconteceram, por causa dela, eu mesmo gostaria de voltar a anda, mas não me sinto mais encorajado nem com as ciclovias, ali mesmo na José do Patrocínio, tem sinaleira para ciclistas que não são respeitadas, o pessoal não sabe nem para que serve, carro vai e se atravessa. O problema é que a penalização é muito branda, esse taxista que já atropelou e matou um pedestre, esteve preso 04 anos em regime fechado, tinha 23 anos a vítima, abreviou quase 50 anos de vida em coparação ao arquiteto que ele matou, sabe-se lá em que condições. Sem falar que responde a não sei mais quantos processos, um desajuste do nosso sistema penal que não consegue fazer leis que sejam paralelas ao regime fechado, leis que façam ele lembrar dia após dia o impacto que causou nas famílias que ele atingiu mesmo que indiretamente, dos órgãos público criar placas nos locais do acidente, explicando quem morreu e porque aconteceu aquilo e em que situação. De leis que obriguem a exposição do nome das pessoas que praticaram e que sofreram com o destempero de determinados motoristas. Do condutor nesses casos ter que passar por exames psicológicos, testes de avaliação sobre trânsito e 360 horas de vídeos e exposição de natureza de pós graduação, ou seja, dificultar ao máximo o retorno desse tipo motorista a circulação, mesmo assim, ele poderá voltar a cometer novo acidente, é um problema senão de educação, doença degenarativa que só aparece na forma de psicopatia.

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