sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A árvore da Ganso como testemunha...

Esses dias escrevi sobre essa questão que tanto tem afetado as mulheres, sobre a violência que impera contra elas, por parte deles. Criou-se primeiro a delegacia da mulher, depois a Secretaria de Política para às mulheres, programa para às mulheres, Ministério para as mulheres e para os Homens...nada! Como se eles também não fosse vítimas de violência e abusos em relação a esse tipo de conduta. Me lembro de um caso, aconteceu no Menino Deus, na Av. Ganso, hoje a árvore que foi testemunha do acontecido era pequena, recém havia sido plantada, hoje está lá, faz mais de 40 anos, mas eu nunca esqueço. Voltava do Kastelão Menino Deus naquela época, com um saco de 5kg de açúcar, eu devia ter uns 12 anos, já andava sozinho e eram por volta das 21h. O homem, calvo, com idade em torno de uns trinta anos mais ou menos, perguntou aonde ficava a Av. Ganzo, e eu ingenuamente, resolvi mostrar para ele e acompanhá-lo, e o papo foi seguindo, sem qualquer tipo de pensamento que pudesse ocasionar o que veio depois. Interessante, foi que meu pai me viu da janela do segundo andar onde a gente morava, e percebeu que havia alguma coisa errada, eu não subi. Imediatamente, ele chamou meu irmão que saiu correndo atrás de mim. Foi quando chegamos, na entrada da Av. Ganzo, uns dez passos para dentro, já saindo da Getúlio ,quando eu disse que ia voltar, e o cara me segurou pela mão, e tentou me forçar acompanhá-lo, eu mesmo dizendo que não o cara ainda mesmo forçou, até eu olhar bem para ele e dizer: “pô cara, eu te levei na boa, falando sério para ele,”, que sacanagem, tchê, levei um susto e me desfiz daquela mão que para mim foi um trauma, mas uma experiência que me valeu para sempre, nunca mais acreditei em ninguém. Me lembro até hoje daquele bigode, com cara de tarado perguntando seu eu não queria...querer o quê? O quê? Que sacanagem...e agora, o que eu vou dizer para mim mesmo, com o coração acelerado, de que existe mesmo pessoas assim. Voltei correndo para casa, no meio do caminho encontrei meu irmão que perguntou aonde estava o cara, disse que já tinha ido, mandou em voltar correndo para casa que o pai queria me ver e falar comigo. Que explicação eu vou dar? Falar a verdade? Quem era? Disse que foi um colega de aula, tive vergonha de dizer o que ocorreu. Foi uma experiência realmente traumatizante, imagina se ele tivesse uma faca? ou um garfo? Não sei das estatísticas em relação a isso, mas não sei o quanto o Homem também é vítima e não tem vergonha de denunciar que apanha da mulher, da sogra, ou até das filhas, do desajuste moral que sofre quando, mesmo continuando no lar, humilha, mente e distorce tudo aquilo que é certo, na forma delas falarem, da prisão por pensão, da questão que não existia antes de uma a situação chamada “guarda compartilhada”, a mulher deitava e rolavas na cabeça dos Homens, que ficavam com as mãos e os pés amarrados, ficavam tristes e ainda perdiam 30% do seu salário, quando as mães não pegavam seu filho e se mandavam para outro estado. Tudo muito triste e o Homem procurando uma delegacia para ser atendido na sua ansiedade e desejo, ele sempre era culpado por tudo. Nunca vimos tanta violência contra a mulher, mas também nunca vimos uma mulher tão independente e cheia de si, como a mulher atual, que esbanja sabedoria, conhecimento e postura em relação ao Homem, não consegue superá-lo apenas no salário e no número de deputados, vereadores, senadores, ...que ainda estão nas mãos deles. Sendo assim e com tanta informação andando por aí e diferente do que acontecia antigamente, não sei como a mulher ainda se mete em tanta confusão com os parceiros. Mesmo na paixão, no primeiro sinal de emoção exacerbada ela tem que perceber e ter maturidade para abandonar o parceiro e a possibilidade disso acabar em uma tragédia como as que acontecem hoje em dia. O feminismo nunca esteve tão presente nos nossos dias, e somente quando ele estiver sido desmistificado é que poderemos ter novamente uma sociedade justa para os dois.

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