terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O caso Ânderson

Os gremistas estão chamando Ânderson de Traíra, pensam que ele é igual ao Ronaldinho, aquele que, segundo a torcida, além de ser traíra, é Pilantra. Pilantra é a palavra que define o Ronaldinho em sua relação com a torcidade e com o Grêmio. Tem sócio que diz que se o R10 botar os pés no Olímpico para despedida, nunca mais bota os pés em nada relacionado ao Grêmio, tanto que aquele jogador foi prejudicial ao clube, todos esperavam que com a venda dele o Grêmio finalmente construísse um estádio a altura do olímpico, ali mesmo na Azenha, e não lá nas fundações do Humaitá, que somente após 30 anos, teremos uma zona que esteja um pouco mais a algura do estádio. A saída dali deveu-se a isso, a falta de dinheiro, o~"não vendemos nossos craques"...o jogador só voltou a jogar por causa das leis trabalhistas, ele tinha que voltar a trabalhar, tudo uma grande sacanagem, o Grêmio foi passado para trás e viu todo CT e o estádio a ser construído na Azenha por água abaixo, é claro que seria um estádio mais modesto que o elefante branco da Arena, seria provavelmente pra 40.000 pessoas, coisa futurista, mas com parceria mais adequada e investimentos melhores, não ficaria a mercê de uma construtora, mas isso é outro papo. O tal R10 até hoje, mantém uma sensação de desprezo e verdadeiro ojeriza como os torcedores que lhe tratam como desafeto. A relação de Ânderson com o Grêmio é muito maior do que isso, além da batalha dos aflitos e do título, que valeu ao Grêmio a condição de imortal, o desfile em carro de bombeiro e o staff de Caméão do Mundo, por vencer uma final da série B, com quatro jogadores a menos, uma epopéia, quase um ÊXODUS, que transformou Galato, o goleiro que defendeu aquele penalti, num dos maiores heróis do Grêmio. (Jogo do Grêmio X Criciúma, isso até me arrepia contar, só quem estava no estádio viu...era campeonato Brasileiro, 2013, segundo tempo, os dois times no vestiário, de repente entra aquela figura em campo, colocando as luvas, caminhando em direção a goleira que ficava na geral, quando aquela movimentação da torcida Geral levantando imediatamente, e gritando sem parar o nome de Galato, Galato, Galato, insistentemente, a geral está contigo e coisa do gênero: mas aquilo foi impressionante mesmo, o tal Galato criou uma força tão grande dentro dele, que simplesmente pegou tudo que ia no gol, e o Grêmio perdeu aquele jogo para o Criciúma com uma atuação espetacular daquele herói Gremista, assim como hoje é Eduardo Martini para o Brasil de Pelotas. Perguntem ao Paulo Odone o que representou a venda de Ânserson para o Grêmio, eu diria que foi a possibilidade de reerguer o club, que estava em processo de falência, com dificuldades financeiras muito grandes e que seria quase impossível montar time e pagar as dívidas que tinha sem aquele aporte financeiro vindo da venda do Ânderson para o exterior. Assisti naquela fase do Ânderson, onde jogava muito, ele voltandoa base para ajudar os juniores a tentar ganhar um grenal no suplmentar do Olímpico e dar o título ao Grêmio, mas não deu certo, a atuação foi melancólica e o Gremio perdeu o jogo e o título e é assim que eu espero que ele retorne ao cô-irmão, jogando quase nada como naquele jogo.

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