terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Porto Alegre, vista do Céu...

PORTO ALEGRE VISTA DO CÉU Foi num consultoria médico que observei aquele livro, ali na Praça D.Felciano, 26. O autor é Henrique Amaral, com comentários de Ruy Carlos Ostermann. Nasci em Porto Alegre e vivi essa cidade intensamente, viajei o suficiente para entender que aqui é aonde tudo acontece. O livro cita Kanazawa, cidade japonesa, tida como cidade irmã de Porto Alegre, onde o autor teria recebido prêmio pelo trabalho. Foi apenas uma olhada bem rápida, onde eu aguardava para ser atendido em uma consulta, mas além das fotos lindas há de se ressaltar as inúmeras horas em vôos, de helicópteros e ultra-leves (quem sabe até asa delta) para realizar o trabalho, durante o inverno e verão, que a gente sabe como é por aqui, ontem mesmo aqui fez 38,6º. Eu me lembro rapidamente do Muro da Mauá, que não deixa de ser realmente uma metáfora, para que aconteceu em 1941. Quando se enxerga O Mercado Público e o Auditório Araújo Viana, vistos de cima, encontra na cidade elos de uma cidade que se projeta dentro dela mesmo, de uma forma que, é possível perceber que ela tem essa força de projeção e identificação com seus símbolos. É possível ver a escadaria das Dores, que nesse momento atual, vive uma das melhores homenagens a todos os credos e religiões que foi o encontro de todas num mesmo lugar saldando cada um o seu Deus na melhor forma de amor e fé. O Teatro S.Pedro, Planetário, Hidráulica do Moinhos de Ventos, a Prefeitura Municipal, o Terminal Lindóia, vistos de cima, mostram uma cidade amadurecida e em perfeita sintonia com seu crescimento rural, áreas verdes amplas e lindíssimas, dão um aspecto de uma zona rural ainda preservada, dentre as suas ruas e avenidas. Há um comparativo desse livro com Paris, do próprio livro, Paris Vista de Cima, do porque não fazer uma obra dessa magnitude em relação a Porto Alegre, O autor fala do mar de verde rural que cruza a cidade e que resplandece aos nossos olhos, modificações existentes foram verificadas, como a saída do camelódromo da Praça XV, reforma do Beira Rio e ainda aparecendo o velho casarão ainda não implodido, parecendo antigas arenas romanas. O Hospital Divina Providência como referência visual; “ O vôo como forma simples e romântica de ligar suas pontes”, o verde do Parque Marinha do Brasil. “O direito da natureza começou naquele dia (dos anos de 1970)onde um homem teve a coragem de subir naquela árvore abriu bem os braços em sua defesa permanente” e o homem sucumbiu ao progresso e preservou a natureza num dos momentos mais expressivos da cidade tentando estabelecer o convívio entre o progresso e a natureza.

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