sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O assassinato da telefonista Juraci

Acho que o campo dos relacionamentos é uma "caixinha de surpresas". Que devemos conhecer muito bem com que nos relacionamos: vizinhos, parentes, colegas de trabalho, namorados, amantes, sócios de clube, motoristas de trânsito em geral e mais uma gama de pessoas que passam na nossa vida num relance apenas. Não sabemos com que tipo de pessoa estamos nos metendo ou criando vínculos e se uma pessoa considerada normal, pode se transformar em psicopata de última hora. Os psicólogos e psiquiátras estão forrando os bolsos, com a turma que está procurando ajuda, pois está achando que está agindo estranho ultimamente de uma forma ou outra, sem falar daqueles que tem mania de perseguição e acabam por ter uma loucura porque acha que está sendo perseguido ou até mesmo menosprezado por uma pessoa que com quem nunca trocou uma palavra na vida, retém um amor e uma paixão escondida e não consegue expressar aqueles sentimentos, ficando mesmo cego quando é menoprezado ou então desvalorizado pelos sentimentos que possui. Aliado ainda e acima disso muitas vezes tem-se o sentimento de perda. Extravasamos a nossa raiva numa hora qualquer com a pessoa errada. Já fui abordado no trânsito antigamente, por mulheres que queriam passar na minha frente, dando sinal de luz e buzinando, como resposta, fui atrás e tomei o mesmo procedimento. Depois daquele momento repeti para mim mesmo que nunca mais faria aquilo, fiquei imaginando o pior. Outras provocações de mulheres também aconteceram até do tipo que estava tirando ramela dos olhos na sinaleira, e elas me apontarem no trânsito mesmo que aquilo não era lugar para fazer aquilo. Mulheres provocam mesmo, não tem noção da fúria masculina e da sua esquizofrenia radical, não conhecem a capacidade de distorção da realidade depois que saem de si. E estamos cada vez mais cercados de atitudes doentes dos homens em relação às mulheres, e desses em relação aos filhos, reflexo de uma sociedade desajustada e que procura encontrar respostas nesses casos para prevenir que outros casos aconteçam. Hoje, infelizmente, não temos uma capacidade de perceber e agir preventivamente em situações de risco, estamos obsrvando e percebendo que alguma coisa pode acontecer e, somente depois que a tragédia acontece e que todos ficam incrédulos é que percebemos o quanto fomos coniventes e não fizemos absolutamente para evitar aquela situação. Nos sentimentos culpados e coadjuvantes por não ter feito nada para evitar que acontecesse.

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