terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Estagiários...

Estagiário não é funcionário. Sempre ouvi falar disso. Em 1998 treinei uma estagiária, era filha de um amigo e colega, depois só colega, deixou de ser meu amigo, na época difícil que a gente vê isso. Ensinei tudo para ela, nunca tive medo de estagiário porque ele não foi contratado para tirar lugar de funcionário e sim para trabalhar por ele. Patrícia era uma menina incrível, depois fiquei sabendo que casou e teve um filho, me disseram que ela se lembrava de mim sempre. Acho que fui um exemplo, desde aquela época criei uma antipatia por estagiários, aquela questão nunca me desceu bem, me achei pouvo valorizado e substituído por quem eu mesmo ensinei e aquilo para o futuro não era a melhor proposta, ou seja, porque vou ensinar alguém que pode me tornar descartável. Hoje acho que a minha atitude foi correta, aquilo foi um caso isolado, e o que aconteceu foi digamos uma falha de visualização de gerência sobre as pessoas que realmente estava interessadas em ter uma nova linha de trabalho, o que não vem ao caso agora. Conheci outros tantos estagiários que se destacaram, Jocemar, Diego, alguns até se tornaram amigos como a Natasha, Maurício, Mariele, Nádia, Lilian, Cleusa, Fabiano, Ângela e a pequena Su a qual coincidentemente passei a mesma situação que a minha pequena Patrícia, eu agora já com 35 anos de atividade profissional, na obrigação de passar em pouco tempo o muito de experiência adquirida no trabalho que executo há mais de 04 anos. Tenho outros nomes que conviveram comigo, apenas não me lembro o nome, até representaram experiência e aprendizado pera eles e para mim também. Já fui estgiário, e sempre fui um trabalhador e um aprendiz com foco, mas muito poucos mostraram caminho, ensinaram, se esforçaram em trazer para carreira uma questão de relacionamento. De que o trabalho é importante, mas a questão pessoal e emocional deve ser encarada como um dos fatores que podem fazer uma diferença entre um profissional de sucesso e apenas uma expectativa de futuro promissor. As duas formar de encarar um estágio andam juntas, por isso o estagiário deve ser engajado e não um enganador. Eu não gosto, mas infelizmente, a beleza em relação as mulheres é um diferencial que é valorizado hoje em dia, e a contratação por mais que seja feito por um profissional experiente ainda é revelado de armadilhas por pessoas que apenas queriam achar um encosto ou um lugar para ter o que fazer quando não se tem nada para fazer melhor. Em se tratando de beleza eu sempre digo, que a mulher tem essa responsabilidade maior ainda, de não apenas provar que é bela, mas que quando se tem beleza ainda tem que se provar que é competente, e que esse poder ainda atrae outros requesitos maiores, de humildade e compaixão, não é toda mulher que sabe lidar com esse poder e acabam se aproveitando disso para tirar benefício, na realidade ali na frente vão acabar quebrando a cara. Ser estagiário é uma questão de oportunidade quando as portas ainda não estão abertas o suficiente para atingir um objetivo maior, depende do grau de preparo que a pessoa se encontra eu mesmo acho um desperdício, qualquer carteira assinada vale mais a pena, é uma garantia para qualquer tipo de princípio e pode contar tempo de alguma coisa e até de experiência para o desemprego, ele é um vínculo com a empresa, o estágio é ainda visto com uma experiência que pode não ter dado certo, que é o que geralmente acontece. O estagiário necessita ser testado e aprimorado constantemente; por ser um projeto ambicioso, é necessário acompanhamento pela área de desenvolvimento funcional em relação a sua chefia imediata, mas como isso? Através de constantes de avaliações de desempenho, não se avalia a chefia e sim o estagiário, nessa constância pode se verificar se o perfil da chefia se adequa nesse segmento, nem todos tem essa capacidade de avaiação e por isso que ninguém gosta de trabalhar com avaliações de eetagiários, todos tem medo de encontrar a resposta que ningúem quer ouvir:" não estou gostando e acho isso tudo uma chatice, preciso da grana" e só fico porque ainda posso usar para trabalho pessoal". O que precisa ser trabalhado é o projeto que ele está inserido e a mesmo que o serviço seja bastante melancóligo e tedioso, sempre há uma forma de tirar o máximo proveito dele de forma que o estagiário seja estimulado a dar uma resposta criativa em uma base sem muitos horizontes e isso depende de uma troca, de incentivo e de preparação para entender o que se esperado desse futuro profissional e o que isso vai agregar na sua carreira de forma que ele tenha em mente o que foi ensinado a ele naquela fase inicial e o que ele deve buscar com base nessas premissas e possar caminhar com seus próprios pés e não deixar mais de procurar um caminho que só terá final quando tiver atingido a mturidade profissional, podendo contaminar novos estagiários e profissionais com a sua política de desenvolvimento e crescimento, que veio desde o seu princípio, valores e conceitos éticos e balizadores de que deve manter para ser realizado como pessoa.

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