quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Jueliette Binoche e Laim Neeson

Por falar de amor é um filme que se trava uma emocionante batalha entre Imagens e Palavras, e como sempre, o desempenho de Juliette Binoche é magnífico, e, talvez, como consta na películas, uma imagem valha mesmo por mil palavras, me lembro inclusive um discurso que recebi esses dias por e-mail do presidente da Coca Cola quando deixava o cargo. Era uma cartilha de 40 formas de comportamento ou ensinamentos tipo Lair Ribeiro, ou de auto-ajuda, como se isso fosse ensinar alguém realmente a ser melhor. Achei que aqui não era o melhor momento de reproduzir o texto na íntegra, para que a gente não esquecesse dele na primeira esquina que a gente fosse mandado àquele lugar pelo motorista que cortou a nossa frente. Na realidade, o filme mostra mesmo, diante da batalha, a capacidade de envolvimento dos alunos na discussão de determinado assunto que até então não teria nenhuma relevância se o ator não interpretasse um alcoólico anônimo no filme. E em razão disso, desse envolvimento e discussão sobre o assunto é que o filme ganha de fato uma dimensão muito maior do que o próprio booling que o filme tenta abordar. Juliette interpreta maravilhosamente o seu papel, muito diferente do filme A vida de outra mulher, em que ela está radiante. O filme é interessante porque aborda vários assuntos interessantes e deixa escapar a sensualidade da atriz durante o desenrolar do filme, procurando sempre, por mais medíocre que seja a estória, desbravar o potencial de Juliette ao extremo. Caçada Mortal também é um filme que aborda o alcoolismo, e apresenta Neeson num papel mais desleixado, como policial e depois detetive, compara-se a uma Perseguição Implacável e foi escalado para esse tipo de filme, porque o ator foi já rotulado para seguir o III da saga Perseguição, que logo estará nos cinemas, e, somente se tirar um coelho da cartola para reinventar uma fórmula para que continue fazendo sucesso dos dois anteriores.

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