terça-feira, 24 de maio de 2016

Quais são e onde estão os nutrientes que fortalecem o sistema imunológico

Por Giane Guerra
Maus hábitos e restrições severas de alimentação podem afetar o funcionamento das células de defesa, deixando o organismo mais vulnerável ao ataque de agentes nocivos. Os nutrientes dão energia para as células de defesa brigarem com os intrusos.
Procure eles nos alimentos e não em suplementos, ok? Veja o detalhamento do efeito dos nutrientes feito pela Nutrii.
· Vitamina C: Estimula a produção dos linfócitos, auxiliando o organismo a reconhecer os agentes invasores, e, em consequência, favorecer a produção de anticorpos. É eficaz na prevenção de infecções virais, principalmente das vias respiratórias. Seu aporte adequado está relacionado, inclusive, à recuperação mais rápida diante de infecções.
· Vitaminas do Complexo B: Vitaminas como a tiamina (B1), riboflavina (B2), ácido pantotênico (B5), piridoxina (B6) e o ácido fólico (B9), são essenciais para o funcionamento dos linfócitos. Sua deficiência pode se refletir negativamente na contagem na corrente sanguínea. A carência de vitamina B12 pode reduzir a fagocitose e prejudicar a resposta imune.
· Vitamina A: Além de estimular a produção dos linfócitos, tem ação extremamente benéfica sob a pele e as mucosas que funcionam como barreira contra microrganismos nocivos. Também tem ação antioxidante, que combate a degeneração celular e o surgimento de doenças crônicas.
· Vitamina D: Estudos apontam que a quantidade de D no ambiente, provenientes tanto da alimentação quanto da exposição solar, afetam o desenvolvimento e a função de linfócitos e, por consequência, modulam a função imunológica.
· Proteínas: Desempenham um papel fundamental na eficiência do sistema defensor. A deficiência de proteínas está ligada, inclusive, a casos de desnutrição e, consequentemente, à queda da eficiência do sistema imune.
· Glutamina: É um aminoácido (constitui as proteínas) mais presente no organismo. Porém, em situações de trauma, queimaduras, infecções graves, pós-operatório, diabetes não controlada e exercícios exaustivos, sua concentração é diminuída. O organismo fica mais sujeito a infecções.
· Arginina: Também um aminoácido com capacidade de estimular o sistema imune. Necessária para defesa contra vírus, bactérias, fungos e parasitas.
· Ômega 3 e 6: São ácidos graxos, ou seja, gorduras consideradas essenciais para os seres humanos pois não são fabricados pelo organismo e são necessários para a imunomodulação.
· Zinco: Esse mineral é necessário na ação anti-inflamatória, essencial na função imunológica. Sua deficiência dificulta a reparação de tecidos, o que aumenta o tempo de convalescença em algumas doenças.
· Vitamina E: Eficaz na resposta anti-inflamatória, também protege as membranas celulares e a formação saudável dos linfócitos graças ao seu poder antioxidante.
· Vitamina K: Essencial na coagulação do sangue, processo pelo qual o corpo isola áreas do corpo com ferimentos, afim de reduzir o risco de infecções.

E onde estão esses nutrientes?
Alimentação variada é o primeiro passo, certo? Uma folhinha de alface decorando o prato não resolve.
A nutricionista Jéssica Freitas orienta:
· Alimentos ricos em vitaminas: Frutas são ótimas fontes de diversas vitaminas. Em especial, as cítricas, com bastante vitamina C. Proteínas animais também são uma ótima fonte desses nutrientes. O fígado é rico em vitaminas A e do complexo B. Vegetais folhosos escuros como couve, brócolis e espinafre são ótimas fontes de vitamina E e K.
· Alimentos ricos em vitamina D: Peixes, cogumelos tipo shitake e gema de ovo.
· Alimentos ricos em proteínas e Zinco: Alimentos de origem animal como carnes vermelhas, ovos, fígado são ricos em proteínas. Nozes, castanhas, cereais integrais e leguminosas como o feijão são excelentes fontes deste mineral.
· Alimentos fontes de ômega 3: Peixes como o salmão, atum e sardinha, suprem a necessidade de gorduras boas que garantem a proteção das células do organismo.

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