quarta-feira, 29 de outubro de 2014

VICA - um engano, um arrependimento, um pedido de desculpas...apenas isso.

Texto recebido em 04/09/2006 - O FIM > Meu Querido, > > > > > > Talvez fosse melhor ficar sem comentar...Porém, diante ao meu > rubor > > > de raiva sentido naquele momento em que me falastes de ajuda > > > material e que permaneceu em minha face assim como encheu meu > corpo > > > e esvaiu-se em um sentimento inexplicavelmente "estranho". Assim > > > como estranho me parecestes ao entender minha necessidade de > afeto > > > como uma tentativa de busca por ajuda material?! Acho mesmo que > não > > > me conheces o quanto eu imaginei que conhecesse. Tudo o que eu > quero > > > > > > é atenção. Só isso, mais nada! Sexo? È bom, faz falta, mas da > > > maneira com a qual tu me tratastes, nunca mais vai rolar entre > nós! > > > A exposição? Nossa! Foi um absurdo! Mais uma vez eu me enrolei e > > > permití que, caso alguém tenha nos visto, pensasse o pior. > Posso > > > pagar um preço alto por algo que nem cheguei a fazer... (sem > > > comentários) > > > > > > Tenho facilidade em buscar emprego, conheço muita gente que pode > > > facilitar isso pra mim. Meu problema é a dependência emocional > do > > > meu baixinho. Tu não faz idéia o que estou vivendo. Nem quero > que > > > saiba mais mesmo! Não valeria a pena! Já que misturas nossos > > > sentimentos, minha necessidade de afeto com tua necessidade > sexual e > > > > > > tinhas necessidades materiais... é bem o pensamento de > psicólogo, > > > tudo tem que trazer recompensa, é toma lá e dá cá... um encontro > não > > > > > > poderia ser se não tirasse algum proveito... Nossa! > > > > > > Tens toda a razão. Não tens que perder tempo comigo, eu estou > > > precisando de um amigo antes de um amante e antes de um pai para > > > pagar minhas contas... e amigo, não se encontra em uma sala de > > > psicanálise, nem no antigo amante... > > > > > > Não é para menos eu estar tão doente! Estive hospitalizada > semana > > > passada. Mas tudo vale a pena, vou sair dessa com certeza! E > como tu > > > > > > dissestes, tu não vai passar de memória! > > > > > > Desculpa a falta de cuidado com o texto. Estou num cyber e com > > > pressa! ---------------------------------------------------------------------- O início Coloquei teu nome na web e te encontrei...que bom né?! Procurei-te no msn e não te achei...resolvi então, te convidar a se cadastrar para que possamos conversar... se quiseres é claro...eu adoraria! Ah...tenho webcam! Sabe, sonhei contigo na noite anterior...sonho às vezes contigo e tu me aparece sempre dum jeitinho meigo e conselheiro. Acho isso tão bacana! Na verdade ousei escrever para teu e-mail...se eu estiver te importunando, me desculpa, mas não pude resistir... Aguardo teu contato heim? Vou aproveitar a oportunidade para enviar-te um poeminha meu. Espero que gostes... Desde menina Da janela, desde menina Inquieta-se com a vida, Visão desprendida Entre as nuvens do céu...perdida O poético sonhar da menina Trilha o tempo... E as nuvens lá No contorno da janela Dissipam-se com o vento Sempre a viajar... vica ----------------------------------------------------------------------- 11/05/2006 22:27 No auge dos meus 46 anos ainda me surpreendo com meus amigos, meus irmãos e pessoas que me serão íntimas sempre. Talvez a fase seja de pastor mesmo, mas tenho procurado viver intensamente e continuado trilhando o caminho (sei lá qual...), ainda consigo dizer que não me acomodei, busquei uma Infraero da Vida, fui Administrador por lá, e retornei ao ninho, para começar de novo, estou em outra área, um novo ccomeço, desanimador, até sem salário fiquei e continuo estudando para outros concursos que estou inscrito, até quando? sei lá...até o dia que der...O dia que conseguir acho que terpa terminado essa batalha. Estou resfriado e receber um adeus assim de forma tão melancólica acho que não tem sentido mesmo. Se tu econtrares sentido nisso que me dissestes é porque estamos realmente desencontrados, também não é para menos, foram 15 anos de distância. No começo eu sofri muito e não queria mais sofrer, depois eu te via em cada rosto na rua e em cada cabelo, aquelos cacheados, que esvoaçavam em horas de delírio, que passavam na rua. Foram 3 longos anos de lembranças, sem músicas, escondido em mim mesmo, com medo. Ainda tenho aquelas cartas, estão guardadas na minha mãe. O tempo passou e no espaço de 15 anos deu para dizer que deixei passar em branco, fiz e vivi bastante. É disso que quero pensar, de ter vivido bastante e de lembrar de todos os momentos que conviveram comigo. Lembra que uma vez descemos a Dr. Flores juntos, dentro de um carro que tinha uma bicicleta com a gente? Essa dor na alma que te referes é aquilo que aparece nos poemas do estilo de Gonçalves Dias, por exemplo, do antigo Romantismo: "arranca de dentro do meu peito a dor que te fere a alma..."quem sabe. Nessa útlima semana fala-se muito na comemoração dos 150 anos de Freud, pai da psicanálise. Estudar a alma humana é estudar os relacionamentos, a educação, o cinema, a literatura, o flerte com a nossa imaginação, a consciência das nossas ações, os nossos erros, os nossos acertos, os nossos amores, enfim a nossa sexualidade inclusive (sou parte de tipo porque tu me mostrou o caminho, tu deixastes dentro de mim um pedaço de desejo e de ser amado, adorado e querido, lúcido e inteligente). A viagem ao extremo sul da solidão pode significar o encontro com a própria alma. Arrnca de dentro do teu peito essa dor que te atormenta a alma e procura viver com teu baixinho mo mentas de intensa satisfação e alegria. Eu estarei sempre por aqui. Beijos ------------------------------------------- Oi Vica Sexta-feira respondi tua mensagem, mas perdi o texto, foi uma pena. Agora estou recompondo novamente. A informática tem disso, se tu responde direto na tela sem salvar, se corre o risco, mas vamos lá de novo. Tomara que a terapia te ajude a ver as coisas de outra maneira, sabes mais ou menos como eu penso, a resposta está dentro de nós mesmos, mesmo que eu ache que é muito difícil a gente interpretar os nossos sentimentos e emoções, tanto no campo profissional como no afetivo, basta a gente se conhecer bem. De alguns anos para cá eu sei que tenho que mudar a minha visão sobre me relacionar com as pessoas, no entanto é um fantasma que sempre me ronda. Talvez tenha aprendido muito desde aquela época que nos conhecemos, tem coisas que vem do passado muito distante eu sei disso, mas eu quero e tenho que ser melhor é agora e pensando sempre no para frente. Mas sei também das minha limitações nessas questões, eu não tenho muito paciência e às vezes o silêncio é a melhor resposta. O teu filho hein? legal ! Bom ver o desenvolvimento profissional dos filhos, tomara que ele cresça sempre! Acho que ele já sabe que a questão financeira é indicadora de muitas outras, principalmente no que tange a realizações e aspirações, embora a gente saiba que não é o fator determinante de nossas vidas. A antiga CRT tem história é? Todos temos parentes que trabalharam lá...quando terminou houve uma reviravolta na vida de todos, mas isso já é outra estória. 15 anos...é muito tempo. Outra época, outra circunstância, praticamente uma outra vida. Uma outra experiência, uma outra fase, outros critérios. Como podes ter certeza de um arrependimento dessa forma? E se aquela decisão te trouxesse perigo de vida, por exemplo? Medo constante? Fuga? Tristezas e desilusões? Como podes ter certeza da decisão ser equivocada? 3 ou 4 coisas não voltam atrás. A pedra lançada, a Palavra dada, e a oportunidade, depois de perdida. Se a gente fosse olhar para trás...quantas decisões a serem refeitas e outras tantas decididas corretamente. Não sei dizer o que diria para ti naquela época, eu tinha outra cabeça e era muitas vezes egoísta, cabeça-dura, ciumento, teimoso etc. Não sei se teria perfil para te dizer o que deverias fazer. Acho que para aceitar uma situação assim, também implicaria em custos, quero dizer, que é a lei das compensações. Se tu tiveres a coisa assim daquela maneira, terias que pagar um preço, talvez alto demais para o que hoje tu possa suportar, ou seja, mais na frente os papéis se invertem e as devidas compensações devem ser feitas. Eu acho isso. Acho que devias aceitar se fosse encarado como um contrato de trabalho, mas se envolvesse relações isso tudo poderia acabar em uma tremenda confusão. Acho que seria um excelente contrato de trabalho, só isso. Olha Vica, as relações são assim, ou de prazer ou de sofrimento os dos dois. Ninguém sabe o que será de um parceiro no decorrer dos anos, por mais que se esteja apaixonado, sabes muito bem, isso não é suficiente para segurar uma relação, nem filho é, muito menos marido. Quando te casas com uma pessoa o pacote vem completo, sogra, sogro, cunhado, etc, até o cachorro vai junto. A personalidade de ambos é que define a relação, se tua baixou a cabeça em certo momento talvez eles se sentiram a vontade para pisar no teu pescoço. Mas são avós, e tem a sua parte no convívio do teu filho, que ainda é pequeno e nem começou a entender das coisas. Não esquece que aquilo que passares para ele é o que ele vai receber por aí.. Até então tenho te achado muito vítima, que tu fostes induzida, manobrada e tal. Podes ter razão em tudo, mas deixastes levar a situação ...por 15 anos e com uma relação que te trouxe só sofrimento!!!! Ai Vica, sabes que sou franco e quero ser sincero, mas não cabe tu dizeres para ti mesmo que o pai forçou o nascimento do Isra. Tu não querias....como se isso só dependesse de um dos casados. Francamente, minha amiga, acorda, se fores dizer na frente de um juiz por exemplo, po rmais que tu estejas sofrendo ele vai rir na tua cara e dizer que nenhuma mulher, hoje em dia, é ingênua a esse ponto e vai te mandar tu ir a luta!! A carta psicografada pode ser um alerta, depende de interpretação, se fosse diferente a pessoa viria pessoa diretamente e falaria o que pensa. Como não pode fazer isso, manda sinais e esses devem ser bem analisados, imagina se a carta diz para te atirar do 3° andar de um edifício, vais fazer? Às vezes acho que não tens mais tempo para ler e se apropriar de novos conceitos de idéias e relacionamentos. Naquele tempo tu eras uma mulher a frente do teu tempo, talvez por isso a escolha daquela pessoa em querer te meter naquela situação. As opções nós fazemos baseados naquilo que achamos certo no momento, como saber se é o certo? A questão de te chamarem de interesseira, penso que devias encarar como um desafio, deves te reerguer profissionalmente, tens que trabalhar, estudar, fazer concursos, procurar alternativas e oportunidades, mas me parece que enquanto o Israel for pequeno, deverás avaliar a política do "engolir sapos". Ninguém fica numa situação porque quer, se não está bom, prepara o terreno é dá o bote! ( no bom sentido). Acho que não deves criar conflitos, mas sim dizer que tu precisa ir a luta, tu és muito nova e precisa viver. Muito dos nossos erros é por causa das nossas escolhas, mas sempre é tempo de refletir e recomeçar(conheço uma amiga que começou a faculdade aos 45 e aos cinqüenta montou um consultório, claro teve ajuda do ex-marido), às vezes para não colocarmos a culpa em nós mesmos a gente coloca a culpa nos outros e nos outros e nos outros, quando o problema de fato está em nós. Até nos darmos conta disso demora, mas ainda depois, ainda temos que fazer os acertos e resolver as pendências que ficaram para trás. Não vou valorizar as coisas que tu conseguiu, até porque essas são as que realmente importam e nos dão o balizamento para conseguir o resto. Pensa sobre isso. Beijos no coração, desculpa a franqueza, te conheci maravilhosa, bela, sensualmente irresistível, atraente, uma boca de deixar lembranças lá no fundo. Quero continuar te vendo assim, envelhecendo(até porque todos vamos cruzando a estrada) mas deixando todo mundo esbaforido quando tu passas. Força e coragem minha amiga. Continuo por aqui. ----------------------------------------- Olha, ficamos muito tempo sem nos vermos, nem era para ser tanto assim eu acho. Realmente passei por momentos que se eu soubesse aonde tu estavas, certamente não hesitaria em pedir colo, precisava de um ombro amigo e de conselhos de uma mulher. Mas a gente vai matando no peito e levando com a barriga, até porque agora eu tenho uma para levar. Ainda acho que hoje estamos modificados, permaneceu o carinho, o bem sobreviveu, mas me lembro que no início, quando sempre te encontrava, com o cabelo preso atrás (é, eu te via em várias mulheres que passavam na rua) eu tinha medo de te re-encontrar, isso durou bastante tempo, cinco anos talvez, o tempo aliviou esse medo. Hoje te digo que ficou a sensação, de que o meu coração ainda vai disparar quando te ver pessoalmente. Só ligarei quando me pedires, ficas tranqüila. ------------------------------------------- Onde seria aquele encontro dos dez anos? Fiquei pensando aonde poderia ser...talvez no Teatro São Pedro, talvez na esquina da Getúlio com a Ipiranga, sei lá num banco de praça...porque eu não teria ido, por esquecimento? Quando tive meu encontro marcado em 86, meus amigos nenhum apareceu, eram 04, somente eu estava no local marcado. Essa transferência é em definitivo? para POA? Se não rola sexo há anos, qual o motivo então para eles não quererem que tu continues a tua vida? Desculpe Vica, mas não consigo imaginar uma vida a dois sem sexo, ainda mais que eu me lembre, tu, assim como eu, gostávamos muito da coisa. Isso eu tenho que te contar sobre a minha vida, desde 2000 para cá, fez um giro de 360º mas vim a cair no mesmo lugar. Deus acho que me deu uma oportunidade de ter outras vivências. Mas tenho uma namorada que a gente se dá bem, eu digo para ela que ela me faz lembrar de uma mulher que me ensinou quase tudo sobre sexo, quando eu não tinha praticamente nada na bagagem para satisfazer uma mulher. Ela me deu colo e sexo quando a coisa estava feia para o meu lado, tive uma decepção amorosa muito grande em 2001. Hoje tem outros impedimentos legais como a camisinha e essas coisas do gênero que devem ser informadas antes de qualquer coisa. Três cirurgias? Lipos ou coisas do gênero, como tu falastes? Espero que sejam cirurgias de rotina, laboratoriais, te olhando assim, te achei muito bem. Podemos nos ver sem necessariamente irmos para cama?!?! Caramba, que pergunta, eu geralmente saio com o pessoal para cantar e dançar. Mas acho que temos que conversar, ainda temos muito a dizer. Mas isso também pode ser feito durante o re-encontro. Na verdade o medo e a insegurança ainda nos amedronta. O depois é que a gente pode ficar...pensando. Não consigo imaginar a gente conversando e ficar sem te beijar entre abraços. Mas a gente se controla, desde que eu não meta a mão e tu não venhas de vestido. beijos brincalhões de leite condensado. ----------------------------------------- Tem faltado tempo para escrever. Iniciei a terapia, como havia te dito. Está bem legal! Quanto ao texto, que mandastes na íntegra. Amei! Tem tudo a ver... O kauan ganhou um troféu na agência bancária em que trabalha por ser o melhor corretor de seg. de automóveis do Estado. É mole????? Não te falei que o cara só pensa em grana? rsr... Aquele assunto do passado, trata-se de uma proposta inusitada que recebí enquanto trabalhava na antiga CRT e que guardei só pra mim durante muitos anos...só fui revelar em 2003 na terapia...depois, muita gente ficou sabendo. Através de mim, claro. Queria partilhar contigo por duas razões: 1° porque se deu quando estávamos juntos. 2° porque posso adiantar dizendo que infelizmente, me arrependo da opção que fiz. E talvez, se tivesse partilhado com outra pessoa...quem sabe eu teria tido outra atitude? E ainda, para que se desobrigue da responsabilidade que possa sentir em relação à minha atual circunstância. (se eu tivesse optado por um sim, não teria sofrido mais do que sofri nesses 15 anos e teria me realizado em muitos aspectos...com certeza!) Bem, o caso foi o seguinte: Certa vez estava eu trabalhando, quando no intervalo do pessoal, me apareceu, do nada, um engenheiro de telecomunicações da CRT. Sentou-se à minha frente, apresentou-se e foi logo ao que interessava. Dizia ele ser viúvo há três meses, ter uma filha órfã de uma tragédia ocorrida com sua esposa a qual havia se suicidado no riacho Ipiranga. Jogou-se com um carro importado (naquela época era coisa rara) após o parto. O fato, lembrou-me ele, ter sido amplamente publicado, até porque não sabiam se tratar de um suicídio. Bem, disse que era herdeiro, milionário. Que havia investigado minha vida e concluiu que eu era uma boa mãe por essa razão estava ali me propondo que eu casasse com ele (em regime de separação de bens) e registrasse sua filha, até então não registrada. Queria apagar a tragédia da vida da menina. Ofereceu-me carro, conforto, casas, estudo, liberdade para optar trabalhar ou não. Disse-me que a bebê tinha 10 babás que se revezavam e que eu não precisaria me preocupar se não com a formação dela. Que o Kauê teria a melhor escola de Porto Alegre...etc...deu-me o cartão de um restaurante e me deu cinco dias para pensar. Observou que eu teria que pensar sozinha, decidir por minha única vontade...e se caso decidisse topar, o encontrasse só nesse local que ele estaria com o advogado e acertaríamos os detalhes do contrato de casamento. Que eu devia ir pensando em condições para acoplar a esse contrato e que casaríamos ainda naquela semana para então registrarmos a menina. Bem querido, naquela época, ingênua, carente, eu procurava acima de tudo carinho, atenção, respeito, reconhecimento...família...e decidi que tinha forças suficientes para continuar trilhando meu caminho só. E fiquei também com medo daquela proposta. Não passava pela minha cabeça ser comprada. Achava que mais cedo ou mais tarde eu entraria em sofrimento...em fim, não fui ao encontro e uma semana depois fui demitida! E a partir daí, fui à falência como mantenedora da minha família. Desestruturei-me completamente. E, sem ter com quem contar, me entreguei àquele rapazinho que se demonstrava tão perdidamente apaixonado por mim, e sua família que me recebera (aparentemente) com tanto carinho e admiração e que mais tarde se revelaram apenas e tão somente oportunos...queriam mesmo era se livrar do filho que representava problemas...caí como peixinho. E o que é pior, assumi com culpa essa relação que me trouxe só sofrimento! Quanto ao meu outro filho, nessa história, que nasceu oito anos mais tarde, foi forçado pelo pai dele. Eu não queria! Eu só o tive por causa de uma carta psicografada aos meus 12 aninhos, onde dizia que não adiantaria eu relutar, porque teria de ter dois filhos. E mais...dizia também que poderia ser melhor para mim se eu adotasse um dos filhos...(?) pode???? Essas coisas dão um nó na minha cabecinha, sabia???? Não é pra menos né? Afinal, eu tive oportunidade de adotar a menina, e não quis?????!!!!! Pois então meu querido, se eu fosse espírita, escreveria um romance sobre esse episódio da minha vida. Como não sou, prefiro escrever sobre ficção cientìfica...hahahahah. Agora, te juro que hoje me arrependo mesmo! Eu teria me realizado. Teria feito artes plásticas, psicologia, filosofia, artes cênicas...nossa! tudo que me desse na telha...e teria certamente sofrido também. Mas com compensações. Hoje, estou eu aqui, lutando para me salvar da condição em que permiti os outros me levarem...é dose!!!!! Então, quero saber de ti, o que me diria naquela época se eu tivesse partilhado contigo esse segredo? E também quero te pedir para não discursar no sentido de eu valorizar as coisas que consegui como mãe pro Kauan, que tem uma excelente formação graças ao meu empenho...e que o meu outro filho é lindo, inteligente...etc. isso tudo, eu sei. Só pra concluir...eu troquei uma vida estável, com conforto e possibilidades de crescimento pela ilusão do aconchego do amor, e uma família emprestada que se revelaram contra mim. Puxando-me pra baixo, julgando que eu tinha todas as obrigações para com o filhinho deles e direitos...nem um. E o pior, é me acusarem de interesseira?! Isso é hilário, não achas? Beijos, tudo de bom pra ti. Escreve-me!!! (desculpa as margens...estou com preguiça

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