sábado, 3 de dezembro de 2016

Querido diário

Pretendo escrever um livro sobre isso. Depois das bolas e das baterias, dos suprimentos e das ferramentas, agora vem novamente o bote, o dos bombeiros e a máquina fotográfica que me fez lembras o filme daquele da Juliete Binochet, Mil vezes Boa NOite, rodado num ambiente islâmico com bombas e tudo mais, gostaria de ver aquele filme novamente, mas o que importa é que ela era fotógrafa e carregava, junto consigo, uma máquina fotográfica, anti-bomba provavelmente, igual a que vai ter que cair nas minhas mãos e que terei que ver ou tocar de forma a entender como as coisas se processam comigo nesses momentos. Assim, como Juliete no filme, seu personagem tinha que decidir, pela família ou pelo seu seu trabalho, pelo qual tinha algo acima de qualquer outra vontade, de qualquer outra atividade, de qualquer outro ideal ou de sentimentos paralelos, o tipo de trabalho era a sua verdade, e assim como o que acontece comigo, vamos novamente porque aquilo está me consumindo, tomando conta de mim e me levando a entender o que estou já percebendo de que não vou conseguir me livrar, daquela adrenalina, de toda aquela agitação, de trabalhar nos prazos, nos limites da saúde, da imposição emocional sobre os acontecimentos e isso não é estresse, é a vida nos puxando para o que melhor temos que nos questionar sobre o nosso comportamento sobre todos os aspectos operacionais e jurídicos e o ver David e Golias lutando, tendo por trás apenas a instituição ao seu alcance e de forma como defender, nós que ganhamos o mínimo em relação ao gigante que contra advogados para lidar com vários aspectos no combate aos seus interesses. Eu sou forte meu diário, mas preciso me preparar melhor para conseguir já com a antecipação ser um articulador político, um negociador de atitudes, e pagamentos, das ofertas que sejam mais vantajosos para o nosso bem e o que nos cercam. O nosso trabalho é o que determina a nossa vida, mas o resto faz parte da composição e com o resto é que podemos chegar no fim.

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