22/02/2019 14:05:57
Em virtude da greve anunciada pelo Sindicato dos Municipários de Porto
Alegre (Simpa), a Prefeitura de Porto Alegre considera que não há justa causa
para uma paralisação ser declarada em virtude de um projeto de lei em discussão
no Legislativo, a casa dos debates do Município. Fica evidente, mais uma vez, se
tratar de uma greve política.
O projeto de lei complementar do Executivo que reestrutura a máquina pública garante a sustentabilidade das finanças do município a médio e longo prazos, inclusive em benefício do futuro dos servidores. A proposta, aliás, não reduz a remuneração que hoje é paga aos municipários. Ela controla o aumento das vantagens futuras que se demonstram incompatíveis com o cenário financeiro atual da prefeitura.
O governo municipal não quer prejudicar os servidores. O projeto garante os
direitos adquiridos e busca equilibrar as vantagens de acordo com a realidade
atual, buscando um maior equilíbrio entre receita e despesa. O projeto não muda
o regime de trabalho dos servidores, apenas reduz os aumentos automáticos. Vale
lembrar que estas correções já foram feitas nos níveis estadual e federal. Está
na hora de Porto Alegre fazer o mesmo.
Edição de: Andrea
Brasil site da Prefeitura de Porto Alegre
Nelsonpoa:
Com um texto desses os
funcionários vão acabar indo para o confronto com o Prefeito, mais uma greve e
uma triste história que se instala na luta dos municipários de Porto Alegre. A
greve política ocorreu várias vezes no próprio do governo do PT, onde os
próprios filiados entraram em greve contra às medidas do executivo, ou seja,
não é de agora. O governo do PDT, após vários confronto com os municipários,
pelos anos de 85 à 87, saiu deixando um plano de carreira aos funcionários onde
os professores foram os maiores beneficiados, se há um lugar que os professores
ganham bem, é no Município de Porto Alegre. Após essa questão entrou o governo
do PT que incrementaram várias gratificações aos funcionários e a possibilidade
de ascensão com o fantasma da terceirização sendo o carro chefe. Foram épocas de aplicação de
tabelas com redutores aplicados sobre a inflação durante assembleias intermináveis
no Araújo Viana, sempre o governo tentando diminuiu os salários dos
municípários. Os governos Fogaça e
Fortunati mantiveram as conquistas da categoria agregando ainda algumas
conquistas negociadas nas data-base, agregando letras a carreira dos
funcionários e encerrando uma novela em relação ao efeito cascata.
Marchezan é tudo de pior que o Barnabé
está convivendo nos últimos 30 anos do último plano de carreira, várias ações
foram retirando valores dos salários como por exemplo a substituição de chefia,
as alterações na progressão de carreira e o atraso dos pagamentos, o não
pagamento das correções salariais previstas em Lei, não acenando nem com
parcelamento, o que dirá com correção monetária, o que demonstra que a justiça
e o Ministério Público não tem critérios em razão das distorções que os
governos não cumprem as leis ao seu bel prazer, demonstrando uma das maiores
vergonhas que os administradores e
governantes adotaram nas suas administrações, como premio os governadores ainda
ganharam até a gestão Sartori, pensão vitalícia de R$30.0000,0 por ter trabalho
tão somente 04 anos, enquanto o trabalhador precisa trabalhar 35 anos para
ganhar uma miséria de aposentadoria. Vários funcionários votaram no prefeito,
muitos se inscreveram no Banco de Talentos, tudo não passou de uma grande ilusão,
os funcionários se sentiram enganados e rejeitados. Quando a administração
apareceu como sendo o novo, apresentando questionamentos e reavaliando os
contratos de toda Prefeitura, novamente, foram os funcionários que proporcionaram
uma redução nas despesas e um economia como dificilmente um gestor teria
capacidade sem apoio dos funcionários. A caixa preta segundo o economista Paulo
Muzell demonstra apenas, como nos outros governos também, que a prefeitura está
maquiando as finanças para arrochar o funcionalismo, o que apenas impõe ao
governo mais uma derrota moral em relação aos seus próprios servidores. Nessa
guerra que estará novamente se travando, apenas se sabe uma coisa, que o
governo não acenou com nada, absolutamente nada de positivo numa negociação com
seus funcionários e com isso a cidade perde, as diversas modificações na vida
estrutural das famílias e as doenças acometidas já pelas diversas perdas salariais
em relação as horas extras, adicionais etc...que deixaram de ser pagas, por
medida de economia, mostra que a cidade anda de qualquer jeito, ônibus sem ar condicionado
em pleno verão, já que ele não cumpre as leis porque os outros vão cumpri?, sem
falar que isso reflete no comércio diretamente, onde vemos que quem não se
sustenta fecha de uma hora para outra, e quem aguenta e suporta a pressão, além
da insegurança, que muito pouco mudou, restringe ao máximo seus lucros de
acordo com o orçamento apertado, esse sim precisa e deve cortar todo tipo de
investimento, o que demonstra que um prefeito pode comprometer o nível de
crescimento, socialização e de um modelo de como não se deve acreditar em
política feita sem gestão funcional de seus colaboradores que não passam de
culpados por determinação do Prefeito por falta de política de gestão na incrementação de uma nova ordem sem
que a vida dos outros se torne um perigo ao próprio modelo e a sociedade
vigente.
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