quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Não aniquilem com o servidor

ARTIGO ZERO HORA 27/02/19
NÃO ANIQUILEM COM O SERVIDOR
A Câmara Municipal recebeu das mãos do prefeito um pacote de medidas de forte impacto na carreira dos trabalhadores que atendem a população de Porto Alegre. Pelo terceiro ano, Nelson Marchezan Jr. tensiona o Legislativo, submetendo aos vereadores um projeto que, se aprovado, reduzirá os salários dos servidores, embora o governo alegue o contrário. Ao apresentar o PLCE 02/19, em caráter de urgência, sem tê-lo discutido com os principais envolvidos, aprofunda a crise dos serviços na Capital e aciona uma bomba- relógio, que atingirá o funcionalismo e, logo adiante, quem mais precisa do serviço público.

Os números do Departamento Municipal de Previdência indicam crescimento significativo dos pedidos de aposentadoria nesta gestão: 369 de set/2015 a ago/16; 602 de set-2016 a ago/17; e 1.619 de set/2017 a dez/18. Ao mesmo tempo, a administração tem dificuldade para contratar técnicos científicos, devido à extinção de direitos adquiridos ao longo da carreira e à baixa atratividade do salário básico - R$ 2.257,76 para um profissional de nível superior que ingressa hoje nos quadros do município. Nos últimos dois anos, vários editais de concursos para médico foram publicados, sem terem conseguido preencher as vagas. O PL também põe em risco a autonomia dos profissionais que tomam decisões técnicas, como o engenheiro químico que acompanha o tratamento da água que você bebe ou o auditor que fiscaliza as contas do governo. Ou seja, a aprovação do projeto do Executivo prejudicaria, na realidade, o porto-alegrense.

Os direitos dos servidores não podem ser suprimidos em um ato unilateral, sem discussão prévia e sem uma avaliação de prejuízos à cidade. Por isso, pedimos aos nossos vereadores que não destruam o futuro do servidor público! Que nos deem tempo e oportunidade de discutir um novo plano de carreira, de forma responsável e respeitosa. Os servidores do município e a população que mais precisa de serviços públicos de qualidade agradecem.

Engenheiro, presidente da Asteca sergio_brum@yahoo.com.br
SÉRGIO LUIZ BRUM

Nelsonpoa:
É...não está fácil para os municipários e como o resto dos funcionários públicos, sem falar naqueles que não tem emprego ou dependem do INSS. Isso que o povo de Porto Alegre assiste e torce por um impeachment do prefeito, é a escolha dos próprios funcionários mesmos, que acreditaram que iria ser diferente e que a nova política é tão nefasta quanto a anterior, que era considerada nas propagandas como a velha política, essa ainda teria levado o país a essa quebradeira que ocorreu por aí a fora, como se não existissem outras batalhas, lutas e mudanças tão profundas e radicais em relação a salário em momentos importantes da política municipal como a de 1988, onde por um tempo não havia dinheiro nem para papel higiênico nos banheiros do município.
Acho que não conheci nenhum partido que enterrou mais dinheiro no município do que o PT, era um partido para se perpetuar no poder por muitos anos, por esse aspecto, fez muitas obras na periferia da cidade, fazendo existir muitos lugares e lideranças. Ele não se manteve no poder, porque corrompeu-se em diversos seguimentos e acabou deixando a Prefeitura com dívida quando saiu.
O que se fala em relação aos funcionários apenas demonstra que procuram dinheiro mexendo com o funcionário que fez concurso numa condição e agora, surpreendentemente, modificam a Lei para resolver problemas que não foram criados pelos funcionários, na verdade é sempre ao contrário, eles é que resolvem.
O que é perfeitamente comprovado é o depoimento de Sergio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, que roubou dos cofres públicos, através de propina,  milhões de reais, por uma questão de vício, como ele mesmo comentou em seu depoimento. Quem tem a sensatez de ouvir as proezas de que esse meliante disse nos mostra exatamente o que é a política brasileira e quem comanda ou comandou esse país nos últimos anos, falam que FHC, por exemplo tem um apartamento em Paris onde o metro quadrado é o mais caro do mundo. Não tem como qualificar a pessoa, mas ele apenas nos mostra que o que acontece com os políticos é nessa linha, a destruição do modelo, por iniciativa que afetam toda população, as famílias de funcionários e nos impulsiona para uma verdadeira ânsia de nojo dos políticos que só pensam em beneficiar a si próprios, prejudicando e passando por cima de leis criadas pelos próprios parceiros e que hoje não valem mais nada, uma total falta de respeito.

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