quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Servidor da Assembleia usa atestados médicos para burlar expediente

Só um CC conseguiria fazer isso sem ser descoberto. Se não fosse assim, todos acabariam entrando numa sindicância, rolo dos grandes e todo mundo no serviço público tem medo de sindicância e inquérito, mesmo que não dê em nada, sempre acaba descobrindo-se  uma série de situações que merecem investigação e avaliação profunda, sempre é o melhor para o serviço público, pois falta coragem muitas vezes para decisão, e outras o que ocorrem é tão grave que só "para o bem do serviço público" mesmo.
Eu conheci um funcionário uma vez que me contou a sua história, dizia ele que trabalhava sob pressão diariamente, atendendo público principalmente, em épocas de pouca ou quase zero de internet, ou seja, um tumulto. Certo dia, empurrou o carro de um vizinho acabou torcendo levemente o tornozelo, foi até uma ortopedia na Zona Sul, já que trabalhava no Centro, e após a consulta, o médico enfaixou o pé todo, dizendo inclusive que não poderia dirigir, saiu com uma bota. Acabou por dirigir assim mesmo, e entrou de licença médica, foi para casa medicado. No decorrer dos primeiros cinco dias, a dor aumentou e o funcionário foi a um Hospital onde constatou que o problema era "gota", nada a ver com o rompimento de qualquer coisa, o tratamento foi esse, sendo assim, tinha um atestado de 15 dias nas mãos. Precisava se deslocar até o posto para o perito avaliar a situação, foi dirigindo sem o gesso/tala que estava com ele e estacionou há duas quadras do local, onde antes de descer do carro, colocou a bota, desceu do carro, de muleta, e foi até o posto, o médico lhe atendeu e com o atestado do primeiro médico, levou 15 dias de atestado. Saiu do posto, foi caminhando de muleta até o carro, tirou o gesso e voltou para casa, como se nada tivesse acontecido. Ele ainda dizia que para tirar uma licença prêmio para descansar, sobrecarregaria todos os colegas na volta, dependeria da chefia, da chefia, da chefia do chefe superior, ou seja, era impossível. Assim como tem médicos que não querem dar dias aos funcionários, tem médicos que não aceitam o retorno do funcionário se ele tiver passado por uma situação de risco de morte, somente com aval de um médico especialista, senão ele fica afastado eternamente, o INSS não deve ser diferente, vai muito da cara do paciente e da intuição do médico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...