Pois ontem a tarde, resolvi assistir ao
filme, por causa do Jorge Furtado, eu porque sou um Cinéfilo declarado da
Tela Grande, acho que menos do que eu queria. Ainda vou viver apenas para ver os filmes e fazer comentários sobre o que vale a pena de assistir e que não dá para perder de jeito algum. Com o pouco tempo que temos para encarar a tela grande, a agenda teria que se adaptar a nossa situação e fazer o encaixe de forma que pelo menos uma vez por semana em determinado dia, ele está reservado para a sétima arte.
Já desde o início do filme fui envolvido com uma das músicas temas
do filme, uma nova versão de Vapor Barato (que foi também tema de um clássico
do cinema nacional: Terra Estrangeira, um filme muito bacana, na voz de Gal
Costa). Mas não é apenas uma nova versão é algo realmente inusitado que para mim ficou muito bacana, para a escolha da música e o tipo de arranjo adotado, imagino que muita discussão e alternativas devem ter sido propostas para ela acabar daquele jeito, criativamente diferente.
Além da atuação de Vladimir, nos mostra a evolução de um ator, um personagem do cinema, que tanto utilizou gente da tv no cinema e que nem sempre deu certo, a aposta nele foi correta e ela engrandeceu o filme com sua atuação; a cena de Adriana esteves no lago
foi marcante e decisiva para o enredo do filme. Além disso a presença e o
carisma de Francisco Cuoco deram um ar de seriedade ao filme, que conta então
com a jovem talentosa e promissora Vitória Strada ao qual eu me permiti fazer
uma comparação a uma atriz chamada Kristen Stewart no filme “Acima das Nuvens”
em que ela contracena com Juliette Binoche. Quem conhece de interpretação vai
saber o que quero dizer. Vitória é uma mulher linda e torcemos para que ela
tenha sucesso na sua carreira.
Além disso, a bela fotografia e as paisagens da filmagem mostram
uma sensibilidade muito grande da escolhas dos locais, valorizando muito o
filme nesse sentido.
Por fim, como todo filme brasileiro que se preza, o final é
surpreendente. Vale a pena ver.
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