quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Querido diário

Eu só sei que a coisa no trabalho está balançando, mesmo eu me sentido muito seguro no que faço, existe uma notória presunção do que pode acontecer até o final da novela. Ainda com aquela maresia nos olhos. Meu amigo aquele da minha infância me cedeu seu PC para que eu possa trabalhar, me levou em casa e o instalou. Tenho agora até internet com roteador. Acabei levando a Sky para namorada, que por economia de guerra, preferiu sucumbir a Claro e o fixo da OI, ficou sem nada, só com o Celular, uma opção como a conta da luz, que vou ter que rachar, assim como a gasolina. Agora mais a questão que o Montepio está pedindo para eu atualizar os dados, e as financeiras atrás de mim me oferecendo dinheiro e eu sumindo. O violão resolvi trocar por um ar condicionado. Tudo anda com problemas relativos para serem resolvidos, faz três dias que transo e só vou parar porque tenho uma reunião de negócios à noite, tenho medo que isso acabe se tornando um vício. Acabei vendendo algumas coisas importantes, como o DVD do Ritchie e alguns outros Cd´s querendo alavancar a venda do meu livro, mas não deu certo, eles preferiram os dvd´s e os Cd´s, disseram que não precisavam manda-lo, não se interessaram por ele, mas continuamos escrevendo sobre todos os outros conteúdos. Temos ainda muitos textos, mas não temos tido tempo de coloca-los na pauta do dia, mas já estamos com o outro livro para ser lançado no mercado. Tenho tantas coisas pra resolver como sempre, e hoje ainda tenho que falar com meu irmão, sei que estarei cansado, mas a hora é essa e não posso fraquejar logo agora, o sono tem me pegado despreparado, o clima esquentou e espero que nada atrapalhe meus planos que tenho projetado até o final do ano. Me apaixonei pelo carro do meu amigo, mas não sei se quero voltar a dirigir e ter aquela vida de antigamente, tenho medo que ele leve uma multa por que eu não estava com o cinto de segurança, almoçamos juntos e disse a verdade para ele sobre o que é um relacionamento fora do casamento banal e desacreditado que vivemos durante anos e ao qual nos ousamos nos separar, que ele olhasse para mim e procurasse nele alguma coragem de tentar ousar fazer alguma coisa, mesmo que não dê o resultado esperado, gostaria de ter coragem de dizer isso para ele, mas acho que ele vai continuar procurando ajuda aonde não vai querer que ele saia daquele consultório, durante anos, quando a vontade de fazer alguma coisa e sair da acomodação, requer muita preparação e coragem do destino para fazer isso acontecer. Deus apenas abre os braços e espera que as coisas aconteçam por si só com a benção dele mesmo para que o melhor aconteça para todos, ou seja, chega a hora da provação e com isso acabamos por esperar que a gente tenha forças para superar todos os momentos ruins e escrever uma nova história que começa a partir do momento em que é necessário que isso de fato aconteça.

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