quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jaguari - 09/03/1981


Jaguari, 9 de março de 1981

 

Nelson!

Só ao ver-te fui destinada amar-te

Eis o que dizem os versos meus

Amei-te desde aquela noite

Em que meus olhos avistaram os teus

 

Amei-te com amor tão puro

Que só o futuro poderá dizer

Embora eu saiba que não é destino

Hei de amar-te até morrer

 

Só por tua causa sacrificarei a vida

Tudo quanto mais caro for

Somente para dar-te uma prova

Do meu amor mais puro e sincero amor

 

Mata-me, tira-me a vida

Tudo podes fazer

Mas privar-me de que te ame

Só Deus o poderá fazer!

Nelson! Eu gostaria muito que

também tivesses gostado de mim

como eu gostei de ti.

Sei que desperto interesse em ninguém,

Porque sou feia e não sei porque os homens

Gostam de mulheres fingidas. Mas mesmo

Assim não vou mudar, sempre fui sincera e sempre

Serei mesmo que isso me custe muito caro.

Amor! Talvez nem lembres mais de mim,

Nem sei porque estou escrevendo, mas não pode evitar.

Eu gostaria muito que estivesses aqui para recordarmos , juntos,

aquela noite maravilhosa.

Contigo eu tive momentos de felicidade, mas infelizmente tudo que é bom dura

Pouco. Partistes e eu fiquei só recordando.

 

Despedida

Houve um beijo...nada mais

Nem prato, nem palavras

Sómente houve um silêncio

E um beijo de ternura, nada mais

Depois partiu alguém e um bem sumiu

Ligeiro lá na curva

Tal qual esmero se vai

 

Depois, depois...veio a saudade

E veio o pranto, nada mais...

E alguém lembra alguém distante

Não há mais alegria, nem sossego

Somente existe dor...existe ais!

Existe alguém chorando de saudade

Existe só saudade, nada mais!

 

Nelson! Eu fui na foto, mas infelizmente

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