Jaguari, 9 de março de 1981
Nelson!
Só ao ver-te fui destinada amar-te
Eis o que dizem os versos meus
Amei-te desde aquela noite
Em que meus olhos avistaram os teus
Amei-te com amor tão puro
Que só o futuro poderá dizer
Embora eu saiba que não é destino
Hei de amar-te até morrer
Só por tua causa sacrificarei a vida
Tudo quanto mais caro for
Somente para dar-te uma prova
Do meu amor mais puro e sincero amor
Mata-me, tira-me a vida
Tudo podes fazer
Mas privar-me de que te ame
Só Deus o poderá fazer!
Nelson! Eu gostaria muito que
também tivesses gostado de mim
como eu gostei de ti.
Sei que desperto interesse em ninguém,
Porque sou feia e não sei porque os homens
Gostam de mulheres fingidas. Mas mesmo
Assim não vou mudar, sempre fui sincera e sempre
Serei mesmo que isso me custe muito caro.
Amor! Talvez nem lembres mais de mim,
Nem sei porque estou escrevendo, mas não pode evitar.
Eu gostaria muito que estivesses aqui para recordarmos ,
juntos,
aquela noite maravilhosa.
Contigo eu tive momentos de felicidade, mas infelizmente
tudo que é bom dura
Pouco. Partistes e eu fiquei só recordando.
Despedida
Houve um beijo...nada mais
Nem prato, nem palavras
Sómente houve um silêncio
E um beijo de ternura, nada mais
Depois partiu alguém e um bem sumiu
Ligeiro lá na curva
Tal qual esmero se vai
Depois, depois...veio a saudade
E veio o pranto, nada mais...
E alguém lembra alguém distante
Não há mais alegria, nem sossego
Somente existe dor...existe ais!
Existe alguém chorando de saudade
Existe só saudade, nada mais!
Nelson! Eu fui na foto, mas infelizmente
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