quarta-feira, 11 de março de 2015

Feminicídio - Deixar de Gostar

Deixar de gostar Acho que não pode existir nada pior do que não gostar mais da pessoa com quem estamos. Agora pior do que isso, é ainda gostar de outra pessoa e já estar com ela, ou seja, não há nada que se possa fazer mais quanto a outra, às vezes ela não teve chance nem de tentar reverter a situação, perdeu o espaço e a preferência, caiu na vala comum, não é mais amada. Na realidade trata-se de uma covardia, pois não se dá sinais, ou melhor, não se dá mais sinais e vai se ficando com a pessoa assim mesmo. Encontrar outra pessoa é uma questão de tempo, ou seja, até somente ela aparecer na frente. Quem não tem experiência em relacionamentos, acaba-se por envolver e inclusive dorme com a pessoa, sem saber que o parceiro está noutra. Acho que isso não aconteceu comigo, ou seja, de dizer que não gostava mais da pessoa, como já vi várias pessoas fazendo isso, inclsuive através da amante, o que é um baque muito maior. Lembro do namorado de uma amiga minha que por telefone falou com a ex-sogra de que terminou “porque não gostava mais dela”, ou seja, ela era uma chata e estava ficando gorda, era implicante e tinha que dormir na casa dela no tapete da sala, ele queria dormir mesmo era na cama da mãe e que ela dormisse no sofá da sala. Na verdade ele estava de volta na cidade natal e numa das suas visitas por lá encontrou uma peruana que deu um show de calcinha lavada na cabeça dele, era mais experiente e tirou o guri para dançar, ou seja, ele caiu naquela de que namorada era para quem estava a fim de formar família, ele queria mesmo era aproveitar a vida, como eram colegas, acabaram por se separar, porque ela foi cursar arquitetura e ele foi virar fazendeiro. Para superar aquela deprê muita psicologia de mãe e um aquário. Eu sei que a gente deixa de gostar, quando se é jovem, porque tem muita coisa para fazer e ver com outras companhias, mas tem paixões que não se dissolvem por pouca coisa, eles tem um início que convergem para o respeito e a admiração do conteúdo do casal, pensam em conjunto, sonham e planejam os projetos de vida, de que não se encontra em mais ninguém aquilo que tem consigo. Existem situações que para evitar a crise, o desgaste, o barulho e todo o sofrimento, ambos, homem e mulher, antigamente, muito mais homens é claro, hoje não sei dizer, preferiam ter amantes, casos paralelos, relacionamentos dispersos, sinceramente isso deve ser bem analisado, porque mesmo descoberto, perder o parceiro pode ser apenas desculpa para a crise, mas se ela não é aceita, ai a coisa muda, de todos os lados, tudo pode acontecer. Por isso a questão do Feminicídio está tão presente hoje em dia, e agora será tipificado como crime hediondo. Estamos aguardando o Hominicídio, que é exatamente o contrário, até porque as estatísticas contra os homens não aparecem de forma nenhuma. É claro que a violência doméstica sempre existiu, a covardia também sempre existiu, e aos poucos foram se criando a lei para que essas aberrações fossem de vez encerradas nos relacionamentos. Vejo com apreensão e com expectativa para ver o que vai acontecer a partir dessa situação, seria quase como a Lei da pensão para os filhos, vai acabar sobrando para alguém, para os avós da criança também. Ninguém, mas ninguém mesmo é obrigado a ficar com quem não quer sem antes mesmo usar a justiça e passar por tosa a fagulha de emoções que são os relacionamentos de homem e mulher, precisamente se a situação não ficou bem resolvida nesse momento. Posso estar enganado, mas dessa Lei teremos uma série de ocorrências que a princípio beneficiarão as mulheres, durante o período inicial, depois isso certamente vai gerar uma série de outros desdobramentos que deveremos analisar científica e psicologicamente nas famílias que acabaram por participarem desses sentimentos dúbios que ainda deverão aparecer e, com certeza, se modificar.

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