segunda-feira, 9 de março de 2015

A Cartomante...

De: C Enviado: segunda-feira, 2 de março de 2015 8:49 Para: N Exatamente. Na sexta ainda insistiu: acho que tu deveria ficar aqui. Eu heim... Quer me encontrar, que venha no prédio sede. De: N Enviado: segunda-feira, 2 de março de 2015 9:28 Para: C Acho que a coisa não funciona assim, não assim mais. Acho que na verdade, nem sei mais muito bem, como funciona... Acho que tem que ter um vínculo qualquer e se a coisa aconteceu assim, na tua saída a chegada dele, não entendo muito bem essa situação, quando as coisas têm que acontecer, o universo conspira a favor e não contra... De qualquer maneira a gente poderia ver qual é, pode não ser ele, mais ele pode ser a transição, por exemplo. Pode agregar, pode dar experiência, pode botar a gente para cima, pode ser um elo para uma coisa que ainda está por vir. Eu tinha uma amiga no Demo I que ela conhecia uma cartomante, que sabia de tudo, até o nome das pessoas. Ela gostava muito de mim, e a cartomante disse a ela uma vez que ela ia conhecer uma pessoa que ela ia gostar muito, seria a transição, faria toda essa coisa que se diz necessária para quando chegasse o cara certo, eu era a transição, mesmo sem saber, nós tínhamos uma bela afinidade e a gente até ia nos churrascos e videokês naquela época, mas que o cara certo não era eu, seria um colombiano, ou um vegetariano, vegano, seja lá o que for, sendo assim eu disse aquilo que me vinha a cabeça: de que as cartas não mentem jamais. Mas uma coisa a cartomante não disse para ela, que nunca me esqueceria, que eu ficaria na memória dela, mesmo nos momentos mais quentes do colombiano-vegano, que era muito experiente; eu era apenas ainda a realização de momentos, não inspirava confiança e que eu andava com todas, não era de ninguém, a não ser a da mulher dele, que não adiantava ciscar naquela freguesia; era o meu nome que ela ainda ia se lembrar, durante muito tempo; de que ela viria com os próprios olhos de quanto eu pulava de galho em galho e que galinhagem e fuleragem era a minha especialidade, isso dito por ela mesmo, que um dia levou cd´s e outras coisas que a gente trocava quando éramos amigos, lá no DEMO I. Dali por diante não atendi ela mais nem no balcão, somente no caixa eletrônico. Tenho uma outra história parecida com uma estagiária que conheci na SMP, que fala dessa relação com as incertezas, destino e quando as coisas tem que acontecer...dali a gente viu que o destino nos esconde até o que a gente quer que não apareça, tudo tem seu tempo para acontecer. Depois disso tudo, eu posso dizer que quando conheci a minha mulher, era para ter sido assim, quando o terceiro lugar no concurso que fizemos, que jogava xadrez comigo, e que éramos amigos, desistiu de ir trabalhar naquele lugar e foi trabalhar no Itaú, o nome dele era Carlos. Com a vinda dela, acabamos, depois de muito tempo, sendo amigos de tudo, de cinema, de teatro, de trabalho e acabamos por repartir a mesma cama de solteiro, dela. Demorou quase um ano para isso acontecer, ela era muito conservadora e inexperiente nessas coisas amorosas, tinha medos, eu queria todas, menos ela. Os tempos mudaram e então o meu conselho está dado. Sempre estar atenta aos sinais e o melhor disso tudo, saber interpretá-los na medida dos nossos interesses. Bom dia! DE: C Para: N “Enfim, estou tentando ficar atenta aos sinais, dar mais oportunidade ao destino, coisaetal” DE: N Para: C Sinceramente... eu não vi isso, desculpe a minha franqueza...percebi o contrário até, nos tons de cinza que tu colocou. Mas isso se resolve até com um e-mail despretensioso...

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