quarta-feira, 4 de março de 2015

Balas, pipoca e celular no cinema

Balas, pipoca e celular no cinema

Gosto muito de cinema, e freqüento vários locais, como shoppings, por exemplo. É no cinema que a gente se apaixona pelos filmes, ou melhor pelas histórias, e acaba formando e idealizando, em cima da nossa própria personalidade, os sentimentos que existem dentro de nós mesmos, enfim, nos emocionamos até com nós mesmos, com a nossa capacidade de nos purificar. É um sentimento que às vezes não é possível de explicar, acontece. Mas foi no Guion que aconteceu o fato, raramente utilizo o celular dentro do cinema, e aquele dia, a sessão estava começando, direto, sem os trailhers que sempre acontece, e estava terminando de passar uma mensagem pelo whats, necessária naquele momento, quando a menina me abordou e pediu que eu desligasse o celular, como que imediatamente; estava acompanhada, cruzei por eles na hora do café, depois  de pegar o refrigerante e a pipoca, provavelmente estavam chapados, pela agitação que chegaram ao local, eu vi, mas não me importei.
Geralmente nos shoppings é que podemos escolher os lugares, procuro o isolamento, é nesses lugares, que encontro a paz necessária, raramente vejo problemas nas sessões, quanto a balas, celulares e pipocas, eu posso inclusive roncar, quando o filme está chato, um cochilo, no cinema, no ar condicionado, não vai fazer mal a ninguém. Cinema não é que nem Lan-house, que necessita inclusive de um estudo a parte, que tem que freqüentar realmente está muito mal de internet, impressora, ou não conhece quase nada de informática é um dependente virtual, tem cada figura.
Se não me engano o nome do filme era Uma Nova Chance para Amar(com aquela atriz do “Meu querido Presidente”, com autação de Michel Douglas: Annette Bening, um filme que faz parte daqueles que a gente não cansa de ver). O filme até que valeu a pena, mas a situação foi muito desagradável, e só ocorreu porque eu estava de chapéu, estava sozinho e naquele cinema. Em outras condições a pessoa não teria a capacidade de sair da sua poltrona e ir lá exigir que a pessoa desligasse o celular, como se quisesse protestar e como se aquilo fosse resolver como todos os seus problemas, saíram o mais depressa possível quando acabou a sessão.
Achei que no princípio que aquela sessão ia terminar em barraco, mas o pior é de que eu sairia como culpado, não teria razão. Durante todos os filmes que já assisti na minha vida, acho que foram muitos mesmos, uma exceção, mas era necessária, não tinha como evitar. Com a pipoca e o refrigerante em copo, vou ter que sair para terminar de passar a mensagem? Enquanto ela falava comigo, consegui enviar a mensagem.

Diante disso, existe uma diferença muito grande nessas questões que envolvem o cinema e seus freqüentadores, uma questão apenas de educação e de postura. Essa idéia idiota de que tudo é errado e que devemos estar totalmente isentos dessas exceções deve ser bem avaliada, aquela sessão quase não acabou bem e por pouco não acabou em confusão, não gostei daquela inserção, apenas isso, não gostei mesmo, Logo naquele cinema, que tem uma característica peculiar,além de ser caro, ser freqüentado por pessoas de uma estirpe diferenciada. 

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