CINEMATECA CAPITÓLIO

CINEMATECA CAPITÓLIO Tenho que dar parabéns a Porto Alegre, por ter recebido de volta um grande cinema de rua, o antigo Capitólio vai voltar a funcionar agora dia 27/03, um grande espaço público. Ele chegou a se chamar de Premier durante um tempo, também depois de uma restauração também, foi ali que assisti meu primeiro filme proibido para menores de dezesseis anos, Telefones Brancos, uma comédia italiana, mas que de comédia acho que não tinha nada. Sabe-se lá o que fiz para entrar naquela sessão, eu tinha quinze anos na época, só lembro que o nome da personagem era Marcela(tive uma colega com esse nome, que acabou por seguir a carreira de modelo). Acho que o bairro também precisa de uma restauração para receber uma obra dessa envergadura voltada para Cultura. Na inauguração, em 28/29 de março, obras de Fellini, Visconti e Godard. Essa obra iniciou em 2004, e pasmem, teve investimentos da PETROBRÁS (através da Lei Rouanet(R$4.082.887,35), BNDES (R$1.110.265,00) e Ministério da Cultura(R$800.000,00), sem falar de recursos da Prefeitura de Porto Alegre(R$200.000,00), que é dona do prédio, desde 1994, Patrimônio Histórico da cidade desde 1995 e do Estado desde 2007, foi construído em 1928. Trata-se do antigo Cine-Theatro Capitólio, com a preservação do pé direito e terá um memorial muito rico na cinematografia histórica, e agora o melhor, de rua, sendo Porto Alegre, uma das poucas cidades brasileiras a manter um espaço desse jeito e com as características arquitetônicas daquela época. Terá um cinema stadium com 164 lugares, biblioteca, sala multimídia, cafeteria, salas de pesquisas, espaço para exposições, e uma área ainda dedicada a preservação de filmes, fotos, roteiros, cartazes. Lá terá outros programas de alfabetização. Tudo muito dez. Tem uns telefones quem quiser sabe mais. Demétrio Ribeiro 1085 322897458 – administração 32897453 – bilheteria 32897463 – centro de documentação 32897450 – portaria 32897460-programa de alfabetização audiovisual Todas informações técnicas foram obtidas através do Texto de: Cleber Saydelles, site da PMPA.