terça-feira, 28 de junho de 2016

Sobre a incompreensão do governo Estadual

Faz muito tempo que os professores reivindicam, desde os tempos dos 2,5 salários mínimos, por último o piso, numa atitude um tanto demagógica, do então Ministro Tarso Genro, mas nunca imaginou que iria se transformar em governo do Estado e acabaria por não cumprir a Lei que ele mesmo cumpriu, botando nas mãos do PMDB a decisão de tentar acabar com o Magistério, privatizá-lo, como fez com a CRT, vendendo com o apoio inclusive do atual Governador, numa distribuição de receita que até agora não se sabe muito bem como aconteceu. A decisão vinha há muito, desde o Governo Colares, ainda bem que não caiu nas mãos dele, ele conseguiu anular um concurso de delegado já na fase de curso, o que prejudicou gente do bem, que não foi ressarcida até hoje daqueles custos gastos para aprovação, muita gente inclusive desistiu. O que além disso ficou difícil foi o tal de calendário rotativo que acabou com a falta de vagas no Rio Grande do Sul, arma muito usada pelo Magistério.
O que não sabemos e de fato é preocupante, como o antigo Governo Tarso e o governo Yeda, nunca escancararam que a crise do Governo iria coincidentemente pegar o governo que vez ou outra parcelava salários e que privatizava as empresas e que, não tendo capacidade gerencial nenhuma, muito menos financeira, acabou por decretar aumentar impostos e cortar a cabeça dos funcionários. Ele não disse que levava o Rio Grande no peito, tudo mentira, novas privatizações vem aí, e ainda faltam dois anos para terminar esse governo que pode deixar uma herança maldita para os próximos.
Em época difícil e de pouco dinheiro, em que não existia a Lei de Responsabilidade Fiscal, a receita era toda comprometida com o pagamento do funcionalismo, 99% mais ou menos, e hoje é quanto? Chega a 50%? Quanto está comprometido com o funcionalismo. E agora, privatizar a educação, com o PL 44, como poderemos sobreviver a isso?

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