domingo, 19 de junho de 2016

O reajuste dos municipários - a categoria está de greve

A Administração Municipal vem dando inúmeras demonstrações de seu compromisso em estabelecer uma relação de parceria com os servidores municipais da Capital.

Foi o executivo quem liderou a busca por uma saída legal – e sem prejuízo aos municipários – à ação civil pública, que pedia a eliminação do chamado “efeito cascata” nos contracheques do município de Porto Alegre. Em alguns casos, as perdas poderiam chegar até 50% dos vencimentos.

Há duas semanas, esse trabalho da PGM e do Governo foi recompensado, com o reconhecimento unânime, de parte da 4ª Turma do Tribunal de Justiça do RS, de que a Lei Complementar Municipal n. 768/2015 e a Lei Municipal n. 11.922/2015, aprovadas pela Câmara Municipal, no final do ano passado, erradicaram o efeito cascata, sem perdas salariais, nem ilegalidades. O trabalho foi elogiado pelos magistrados.

Paralelo a isso, a atual administração tem feito todos os esforços para que os servidores recebam em seus vencimentos as perdas com a inflação. Somando-se apenas o ano de 2015 e a reposição proposta para 2016, esse índice atinge quase 18%. Isso em um momento em que 17 estados e diversos municípios brasileiros sequer conseguem manter em dia a folha de pagamentos.

Ao longo desse ano, foram inúmeras as reuniões com a diretoria do Simpa, buscando um entendimento, que parecia possível até o início da assembleia da semana passada, quando a proposta do Executivo, que já representava um avanço, acabou rejeitada.

É importante ressaltar que mesmo esta proposta exigiria um enorme esforço para que fosse honrada, diante da crise que retira cada vez mais recursos do caixa da prefeitura.

Sendo assim, o município considera ter chegado ao seu limite. E, por isso, lamenta a radicalização do movimento, que impediu a aprovação da proposta mais recente.


Reiteramos nossa disposição ao diálogo, o que não impedirá que, em caso de greve, adotemos as medidas cabíveis, que incluem o corte no ponto dos faltosos. Esperamos que o bom senso permita uma solução que não coloque em risco, nem a manutenção do poder aquisitivo dos salários, nem o pagamento integral dos mesmos e muito menos a normalidade na prestação dos serviços públicos, nossa única missão.

Nelsonpoa: Nunca entendi o que acontece com os que não fazem greve têm contra os que fazem greve, acho que todos são únicos, fica mais do que evidente que o efeito cascata e os reajustes conseguidos todos esses anos foram por causa da excelente política financeira do município, e que quando esse secretário dar lugar ao próximo, que deixe um legado de só melhoria da receita e que o reajuste do salário dos funcionários seja feito de forma integral. Todos sabemos da saúde financeira do município, e sabemos da falência de vários municípios em razão do que acontece num país quebrado, como pode uma prefeitura além de pagar em dia, ter o reajuste sendo concedido de forma integral, mesmo que parcelado?
O texto quer apenas completar uma questão ao respeito aos grevistas, que se não fosse por eles, os salários estariam congelados há muito tempo e as progressões não aconteceriam de forma nenhuma e o aumento do número de letras não aconteceria, que não faz greve, devia permanecer em silêncio e agradecer mesmo que rezado para que tudo acabe bem já que ano que vem eles estarão na batalha novamente.

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