terça-feira, 24 de março de 2020

Felicidade Clandestina

Felicidade Clandestina nos mostra que a felicidade de alguém pode ser uma maneira de evitar que uma outra pessoa tenha um objeto de desejo e de interesse, que provavelmente lhe abriria muitos caminhos de informação e sabedoria, num universo em que poucos tem acesso à leitura por falta de recursos para tal.
Quando teve acesso a leitura, mesmo depois de muito tempo sendo enganada, ela não queria perder aquele sentimento de que ficou com ela durante muito tempo, a de que um dia conseguiria encontrar o livro que tanto lhe faria feliz. Depois que conseguiu ficar com o livro percebeu que aquele instante mágico havia chegado ao fim, preferiu não devorá-lo imediatamente, como se imaginava, pois poderia ficar com ele o quanto tempo quisesse, foi ficando com ele e tentando deixar que a felicidade de enfim tê-lo terminasse naquele momento, então, foi lendo um pouco de cada vez, guardando junto consigo.
Podemos mesmo entender que felicidade é um estado de espírito, às vezes se têm e às vezes estamos mesmo sempre a procura dela, mesmo que dure apenas um instante, um momento que nos deixa elevar para uma situação de êxtase, pode ser na verdade qualquer momento que nos deixe felizes.
Tem uma frase de um pensador, Vicente de Carvalho que define o seu sentimento em relação a felicidade: “Felicidade, árvore frondosa de dourados pomos. Existe, sim, mas nós nunca a encontramos porque ela está sempre apenas onde nós a pomos, e nunca a pomos onde nós estamos.”

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